Ainda acho uma pena, termos poucos vets adeptos a essa proposta alimentar tão bacana. Mas, parabéns a eles! 🙂
Muitas mamães e papais têm me escrito, ainda inseguros, sobre o que oferecer a seus cães.
Posso dar os meat bones pela manhã?
A carne pode ser pura?
Que horas ofereço o iogurte?
O que não pode faltar?
Os ossos vão perfurar o estômago? Sempre há muitas dúvidas!
Então, vamos a elas: 1. Ingredientes base. O que sempre devemos ter: – Meat bones: dorso de frango, pescoço de frango (removo o excesso de pele e gordura). São os meat bones que mais compro por aqui. Não gosto muito da asa do frango. Ela é mais cara e tem muita pele – a pele costuma dar diarréia. – Carne: peixe (cavalinha, sardinha – com ossos, cabeça, etc. Dou uma leve ferventada antes de oferecer), porco (é eu sei… seu vet vai dizer que dá alergia, né? rsrsrs), boi (costumo comprar retalho no açougue). Se você tiver acesso a outros tipos de carne, ofereça também. Toda carne é fonte de proteína: cobra, tatu, capivara, jacaré, avestruz, etc. – Miúdos: fígado e moela de frango são muito fáceis de encontrar e já vêm congelados. (ofereço fígado 1X por semana e outro miúdo 1X por semana). – Iogurte natural: ótimooooo para o intestino – Levedura de cerveja: embora seja opcional, nunca deixo faltar. A levedura combate a flora maléfica do intestino, evitando diarréias e fezes malcheirosas. – Óleo: cães não tem problemas de colesterol alto, como nós humanos. Como essa dieta é carboidrato-free, é muito importante que eles façam uso de óleo, como fonte de energia. Eu uso o óleo de girassol, pois a soja (óleo de soja) está associada a muitos problema de alergia em cães. Não utilize alimentos light em seu cão, se ele não tiver problemas com obesidade. – Verduras: nem todo cão aceita verduras. Para os que não aceitam de forma alguma, ofereça dias alternados ou, para os que o-d-e-i-a-m, 1X por semana, sempre liquidificados, 1 (uma) colher de sopa – alface, cenoura, beterraba, batata, batata doce, inhame, brócolis, acelga, etc.
2. Como oferecer? A que horas? Isso quem decide é você.
No começo, tendemos a fazer tudo certinho. Meat bones pela manhã, o restante à tarde.
Depois, já começamos a inventar!
O importante é que a quantidade certa seja dada no mesmo dia.
Há dias que resolvo bater tudo no liquidificador, fazer um patêzão, e dividir a quantidade em 2 (duas) porções, uma para servir pela manhã e a outra para servir à tarde.
3. Morro de medo de dar ossos!!! Eu evito os ossos da coxa, porque fico com receio deles ficarem atravessados. Ossos do pescoço e do dorso do frango são bem molinhos.
Pode acontecer de seu cão engolí-los com muita avidez, sem mastigar e engasgar. Por isso, meat bones não devem ser oferecidos sem supervisão.
Você já engasgou alguma vez? Com certeza, certo? A solução para isso? Um tapa bem dado nas costas resolve!
A Bela já engasgou uma vez, mas ela teve um reflexo muito interessante: jogou seu corpo contra o chão com força e levantou “desingasgada”. Só que eu não sabia que ela estava “desingasgada” e dei um tapa em suas costas… tadinha. Ela não gostou do tapa.
4. Estou com medo de oferecer frango. As granjas adicionam muitos hormônios para que os pintinhos se desenvolvam rapidamente e sejam abatidos. A maioria desses hormônios se concentram no fígado. E agora? Segundo informações concedidas por especialistas da área, o Brasil exporta quase 4 milhões de toneladas de frango/ano! E, o mercado externo é muito exigente no quesito resíduos farmacológicos presentes na carne.
Além disso, os especialistas também garantem que o “medo do hormônio” não passa de um mito. Não existe nenhuma possibilidade de haver uso de hormônio em frangos de corte. Os animais não respondem a essa substância se ela for adicionada à ração (apenas se for injetada – mas como é que se faz injeção em milhões e milhões de frangos?) e ela não é viável economicamente. Os números refletem a alta qualidade genética dos plantéis, nutrição adequada às necessidades de crescimento, monitoramento, profilaxia e controle de doenças.
5. Como variar para não ficar monótono? A verdade é que NADA é mais monótono e sem graça que a ração industrializada, concordam?
A alimentação natural possui vários ingredientes e você pode misturá-los, formando diferentes sabores.
Os diferentes tipos de carne já são uma variedade de sabor que não permitem a dieta ficar monótona. Mas, se você quer mesmo chacoalhar texturas e formatos, pode experimentar a receita engordiet e/ou promover variações a partir dela.
6. A alimentação natural é mesmo saudável? A palavra chave da alimentação natural é BIODISPONIBILIDADE.
É sabido que ingerir frutas é muito mais saudável que ingerir cápsulas de vitaminas, pois as vitaminas das frutas são muito mais biodisponíveis que as artificias.
Pode-se dizer o mesmo com relação à biodisponibilidade das proteínas ingeridas diretamente da carne, das vitaminas-fibras-sais mineiras ingeridos diretamente das verduras.
Quanto mais processado for o alimento, menor a biodisponibilidade de seus nutrientes.
Por isso, é muito mais saudável ingerir a carne, o iogurte, os ossos, as frutas e verduras, que comer a ração industrializada. ……
Fora o MENU BASE, há outros ingredientes que podem ser adicionados à alimentação, para diversificar o cardápio: – gema crua
– clara cozida (não há problema oferecer ela crua, vez ou outra)
– queijo cottage
– mel (um tiquinho, senão dá diarréia)
– carboidratos (o arroz é o que está menos associado a alergia em cães)
– sardinha e atum em lata > para a série “Minha Experiência Com Alimentação Natural”]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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