A DOENÇA A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC), pertencente à família Paramyxoviridae. Acomete
animais das famílias Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões/ferrets e alguns outros animais silvestres). È responsável por quadros respiratórios, entéricos e nervosos, nos quais a patogênese envolve a degeneração dos envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como baínha de mielina (desmielinização). Afeta em geral todos os caninos domésticos e é raro que haja algum que não tenha sofrido exposição ao agente, exceto no caso de cães que vivem isolados. Concomintante a essa enfermiada, comumente ocorrem infeccções bacterianas secundárias.
A TRANSMISSÃO Apesar de não se constituir uma zoonose, o ser humano pode atuar como vetor mecânico do vírus até que ele chegue a um animal sadio. A transmissão ocorre, principalmente, através do contato com secreções (nasal, ocular, saliva, urina). Isso pode se dar através da emissão de aerosóis, espalhando a secreção no ambiente ao redor e contaminando outros cães que estejam por perto. Vale ressaltar que diferentemente da Parvovirose, o vírus da Cinomose tem pouca resistência a nível ambiental, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença.
OS SINTOMAS A descrição clássica da doença é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica. A fase nervosa da doença pode ser caracterizada por mioclonias e alterações comportamentais. Com o avanço do proceso desmielinização, o cão pode desenvolver paralisia. O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Para o diagnóstico de tal enfermidade há atualmente disponíveis testes sorológicos, pesquisa por microscopia óptica e biomoleculares. Os testes IgM são mais adequados para avaliar exposição recente ao antígeno viral (exposição natural ao vírus ), até 3 a 4 semanas de contato com o antígeno. O teste disponibilizado pelo TECSA, tem sensibilidade de 93,1% e especificidade de 95,5% para a detecção da Cinomose. Já os testes IgG estão mais indicados para se verificar exposição mais antiga ao antígeno (mais de um mês) e é o teste indicado para o “Titer test” – aquele teste que reflete o “Status” imunológico do cão e verificar se o animal necessita de revacinação por Médico Veterinário. Este é um assunto “de ponta”, muito atual e que vem chamando a atenção dos proprietários, pois hoje existem inúmeras evidências corroboradas por pesquisas científicas e clínicas, que diversas patologias podem ser favorecidas pela “Overvaccination”. Sabe-se (com muita certificação científica) que títulos protetores contra a Cinomose, por exemplo, são mantidos por 3 anos, no mínimo, após a série inicial de vacinas do filhote, não sendo necessárias vacinações até 4 anos de idade.
Em resumo, os testes IgM são para informação de exposição recente, porém com as ressalvas dos resultados “falsos-positivos” devido à uma vacinação para cinomose há menos de 20 dias. Os testes IgG são mais adequados para detectar a exposição prévia, acima de um mês e para a verificação do “status” imunológico (status vacinal). Durante a viremia, o vírus da cinomose se replica em algumas células sanguíneas e endoteliais. Durante este processo, resquícios da replicação viral são encontrados nas células e estes são denominados corpúsculos de inclusão de Lentz. A presença destes corpúsculos eosinofílicos e intracitoplasmáticos serve como diagnóstico definitivo para a doença, porém a sua ausência não descarta a possibilidade de existência da doença. O mesmo comentário é válido para pesquisas realizadas em cortes histológicos, porém sua aplicabilidade tem sido mais direcionada como exame complementar após procedimento de necropsia. Nesse contexto, vale ressaltar que a presença do antígeno também pode ser evidenciada in vivo por ensaio imunocromatográfico
utilizando amostras de secreções obtidas na fase onde os sinais clínicos ocorrem, sendo evidência da replicação viral e picos febris.
O TECSA Laboratórios oferece 6 análises diferenciadas para auxílio no diagnóstico da Cinomose canina:
* Cinomose IgM + Parvovirose IgM
Método Imunocromatografia * Cinomose IgM
Método Imunocromatografia * Cinomose IgG
Método Imunocromatografia * Cinomose Pesquisa de Corpúsculo de Inclusão
Método Pesquisa Direta * Cinomose Pesquisa do Antígeno
Método Imunocromatografia * Exame histopatológico
Anticorpos maternos, no soro de filhotes, podem persistir durante 2-3 meses e prover resultados sorológicos, que não são considerados como indicativo de infecção por cinomose.
Fonte: EQUIPE DE VETERINÁRIOS – TECSA Laboratórios
Primeiro Lab. Veterinário certificado ISO9001 da
América Latina. Credenciado no MAPA.
PABX: (31) 3281-0500
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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