Concentrados protéicos
São alimentos concentrados com um mínimo de 20% de proteína bruta, podendo ser de origem animal, composto basicamente por resíduos industriais de pescados, frigoríficos e abatedouros, ou de origem vegetal, que incluem farinha de glúten de milho, farelo de soja, sêmola de soja, farinha de alfafa, levedura de cerveja, farinha de semente de linhaça e gérmen de trigo. Os alimentos cuja principal fonte de proteínas são os cereais se baseiam geralmente, numa combinação de produtos de soja e farinha de glúten de milho (TEIXEIRA, 1997; CASE et al., 1998).
Farinha de carne e ossos
De acordo com o Regulamento de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (RISPOA, 1997), entende-se por farinha de carne e ossos o subproduto seco e triturado, obtido pelo cozimento a seco, de recortes em geral, aparas, resíduos e limpeza decorrentes de operações nas diversas seções, ligamentos, mucosas, fetos e placentas, orelhas e pontas de caudas, órgãos não comestíveis ou órgãos e carnes rejeitadas pela Inspeção Federal, além de ossos diversos. São proibidos a mistura de pêlos, cerdas, cascos, chifre, sangue, fezes e conteúdo estomacal à matéria-prima destinada ao preparo de farinha de carne e ossos.
O nível de proteína bruta desses subprodutos, que são ricos em cálcio e fósforo, oscila entre 35 a 50%.
Farinha de vísceras de aves
A farinha de vísceras de aves é um produto da cocção de vísceras de aves, sendo permitida a inclusão de pés e cabeças. Não deve conter penas, resíduos de incubatórios e outras matérias estranhas à sua composição, e não deve apresentar contaminação de casca de ovos.
Farelo de glúten de milho
É um subproduto obtido a partir do processamento do milho, por via úmida, após a remoção da maior parte do amido de milho e do xarope, composto por fibras de milho e rico em proteínas solúveis e vitaminas.
Como fonte protéica, o farelo de glúten de milho é relativamente bom, não sendo, entretanto comparável aos ingredientes protéicos de alta qualidade de origem animal.
Concentrados energéticos
São alimentos concentrados que possuem menos de 20% de proteína bruta.
Podem ser de origem animal (sebos e gordura animal) e de origem vegetal, geralmente cereais (FERRREIRA et al., 1997)
Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para muitas funções corporais e são necessários para o metabolismo de outros ingredientes, sendo os compostos orgânicos mais abundantes na natureza, principalmente como componentes dos vegetais.
Milho
A digestibilidade do milho pode ser influenciada pela sua composição e forma física, interação proteína-amido, pela integridade celular das unidades que contêm amido, fatores antinutricionais e forma física da ração ou material alimentar. O processamento pelo calor promove a desorganização da estrutura cristalina do grânulo de amido facilitando a ação da enzima amilase e conseqüentemente aumentando a digestibilidade.
Quirera de arroz
É mais pobre que o milho em proteína bruta, possuindo cerca de 6,5% descascado, e 8%, quando com casca. FONTE: Avaliação de Digestibilidade e Valores Energéticos de Alguns Ingredientes para Rações de Cães (Canis familiaris) – William Vicente Silva Carne Mecanicamente Separada (CMS)
São os fragmentos de carne que saem quando peças como pescoço de frango e dorso de frango (a “carcaça” ou “costela”) são prensados em máquinas. Assim se separa a carne dos ossos. Essa carne é considerada de baixa qualidade e muito gordurosa.
Na preensão, acaba saindo parte da gordura dos ossos e da medula. É carne de quinta, usada para fazer embutidos. Salsicha “boa”, por exemplo, só pode conter até 40 ou 60% de CMS (carne mecanicamente separada). Salsichas de segunda linha podem conter mais. E é justamente por isso que quando consumimos essas salsichas sentimos aquela textura arenosa. É a CMS em grande quantidade. FONTE: Sylvia Angélico Farinha de penas e vísceras (FPV)
É o produto resultante da cocção, sob pressão, de penas limpas e não decompostas, bem como vísceras de aves abatidas. É permitida a participação de carcaças, desde que a sua inclusão não altere significativamente a composição estipulada.
Farinha de penas hidrolisadas (FP)
É o produto resultante da cocção, sob pressão, de penas limpas e não decompostas, obtidas no abate de aves.
Farinha de vísceras (FV)
É o produto resultante da cocção de vísceras de aves, sendo permitida a inclusão de cabeças e pés. Não deve conter penas e, resíduos de incubatórios e outras matérias estranhas à sua composição. Não deve apresentar contaminação com casca de ovo. Na definição da Farmland (2001) na farinha de vísceras é permitida a inclusão
de todas a partes resultantes do abate, inclusive ovos não desenvolvidos, mas não é permitida a inclusão de penas, cuja inclusão caracteriza adulteração.
Farinha de carne (FC)
É o produto oriundo do processamento industrial de tecidos animais. São especificados 5 tipos de FC com base na PB (35, 40, 45, 50 e 55% de PB).
A farinha de carne é obtida semelhante a FCO, mas o nível de fósforo será não superior a 4%.
Farinha de ossos (FO)
É o produto obtido após a moagem e calcinação de ossos.
Farinha de ossos autoclavada (FOA)
É o produto seco e moído, obtido de ossos não decompostos e submetidos a tratamento térmico em autoclave.
Farinha de sangue (FS)
É o produto resultante do processo de cozimento e secagem do sangue fresco. FONTE: http://www.fiesp.com.br/sindicato/sincobesp_08/dowloads/notas/cbna_2001_farinhas.pdf Arroz quebrado

São os grãos lesionados por inúmeros microcanais. Esses microcanais, na verdade são “túneis” de escavação feitos por micro ácaros dos grãos de arroz. Durante o processamento esses ácaros morrem, porém a proteína de seus corpos permanece e é um dos principais alergenos que podem causar problemas dérmicos nos cães. FONTE: Dr. Régis Ribeiro
]]>

 

 

 

Quer entender e organizar, de uma vez por todas, a vida do seu buldoguinho?

 

CLIQUE NA IMAGEM E ADQUIRA OS 3 VOLUMES DO E-BOOK

"MANUAL DO BULDOGUE FRANCÊS" POR APENAS R$ 89,90!

 

 

 

Receba novidades e conteúdos exclusivos!

QUERO PARTICIPAR

Quer participar do nosso grupo exclusivo? Cadastre-se gratuitamente!

NÓS APOIAMOS

CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

SIGA O SEU BULDOGUE FRANCÊS NAS REDES SOCIAIS

E-mail

seubuldoguefrances@gmail.com

POSTS DO INSTAGRAM

Pin It on Pinterest

Share This