Texto adaptado gentilmente cedido por Turismo 4 Patas


Querido humano de estimação, estamos planejando uma deliciosa aventura fora de casa. Mas antes da partida, eu gostaria de lhe passar algumas dicas e informações importantes para que a nossa viagem não se transforme numa dor de cabeça para você e numa frustração para mim, mas sim, seja repleta de momentos de diversão e prazer para nós dois.
A decisão     * Se eu não for um pet amigável e comportado, considere frequentar algumas aulas de obediência básica comigo antes de iniciarmos as viagens juntos.     * Se eu for muito jovem, muito velho, estiver doente ou grávida talvez seja melhor deixar-me em algum lugar onde eu seja bem cuidado e espere tranquilamente você voltar.     * Se é a minha primeira viagem, prefira um fim-de-semana em vez de uma longa viagem. Antes de partirmos     * Ponha na minha coleira uma etiqueta de identificação, informando o meu nome, o seu nome e o nosso número de telefone.     * Não esqueça o kit básico de primeiros socorros. O meu veterinário pode te ajudar a escolher os itens necessários.     * Tenha sempre a minha vacinação em dia.     * Me proteja contra pulgas e carrapatos. Ah, e não se esqueça do vermífugo e de remédios preventivos para o verme do coração se formos para o litoral.     * Certifique-se de que estou em perfeitas condições de saúde. Me leve para um check-up com o meu vet antes da viagem.     * Prepare a minha alimentação e embale-a, em quantidade suficiente para a duração da viagem.     * Eu também devo ter a minha bagagem com todos os meus itens pessoais (confira o Check List no final).     * Tenha sempre uma fotografia minha. Se eu me perder, ajudará a identificar-me durante a busca.     * Se o nosso passeio ultrapassar as fronteiras do nosso país, devemos apresentar o (CZI) Certificado Zoosanitário Internacional, emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura, nos aeroportos internacionais ou na sede do Ministério da Agricultura de cada Estado. Para obtê-lo basta agendar, por telefone ou pessoalmente, uma consulta com o médico veterinário do Ministério da Agricultura localizado nos Aeroportos Internacionais ou na sede do Ministério. É necessário apresentar o “Atestado de Saúde” ou “Certificado Sanitário” emitido por médico veterinário (com validade máxima de 03 dias) e atestado de vacinação, com especial atenção à vacina anti-rábica segundo critérios citados acima. A validade do CZI é de dez dias mas, no caso de transporte marítimo ou rodoviário, a validade do certificado será estabelecida tendo em vista o tempo estimado da viagem.     * Ainda em caso de viagem internacional, verifique se eu atendo todas as normas vigentes exigidas pelo Serviço de Sanidade Animal que controla e orienta as atividades da importação e exportação de animais no Brasil. Mais informações podem ser obtidas no site do Serviço de Gestão da Vigilância Agropecuária (www.dfasp.gov.br). E verifique também nas embaixadas ou consulados as exigências específicas de cada país de destino para entrada de pets. Em alguns destinos, por exemplo, é exigido um período de quarentena para as autoridades certificarem-se que o animal não apresenta nenhuma doença.     * Qualquer que seja o nosso destino, confirme se o hotel escolhido realmente aceita animais. Viagem de carro     * Escolha um horário que seja mais tranquilo para a nossa partida evitando, principalmente, horários de muito trânsito ou calor.     * Não me deixe preso dentro do automóvel fechado, principalmente quando estiver estacionado sob o sol.     * Não me transporte solto dentro do veículo. Existem cintos de segurança apropriados para animais ou a caixa de transporte pode ser uma alternativa. Seja qual for a sua opção, me transporte com segurança e nunca no banco da frente. O Novo Código Brasileiro de Trânsito prevê multas e perda de pontos na carteira de habilitação se eu estiver sendo transportado de outra forma que não as indicadas.     * Se optar pela caixa de transporte, escolha uma caixa resistente e ventilada, com espaço suficiente para que eu possa dar um giro de 360 graus. Mas não exagere no tamanho, pois posso me machucar caso haja algum movimento brusco do veículo. Me dê alguns dias, antes da nossa partida, para que eu me familiarize com o novo espaço. A cada dia, pouco a pouco, me deixe fechado por alguns minutos. Repita a operação, aumentando o tempo de permanência. Para deixar a caixa mais confortável, forre o interior com panos, jornais ou algum outro material absorvente.     * Faça paradas a cada 2 horas para que eu possa exercitar-me e fazer as minhas necessidades. Aproveite estas paradas para me oferecer um pouco de água.     * Alguns pets podem sofrer enjoos durante a viagem, por isso, uma refeição leve 4 horas antes da partida é o mais indicado. Evite me alimentar durante a viagem e mantenha-me hidratado. Cubos de gelo, se disponíveis, são uma ótima alternativa. Se eu vomitar, não me force a comer. Viagem de avião     * Consulte a companhia aérea para verificar normas e tarifas específicas bem como informar-se sobre as exigências para transporte de pets.     * Neste caso, a caixa de transporte é a nossa única opção. Escolha uma caixa resistente e ventilada, com espaço suficiente para que eu possa dar um giro de 360 graus. Mas não exagere no tamanho, pois posso me machucar numa turbulência ou no embarque e desembarque. Me dê alguns dias, antes da nossa partida, para que eu me familiarize com o novo espaço. A cada dia, pouco a pouco, me deixe fechado por alguns minutos. Repita a operação, aumentando o tempo de permanência. Para deixar a caixa mais confortável, forre o interior com panos, jornais ou algum outro material absorvente. Pratos de comida e água devem ficar fixos na caixa de transporte. Bem como tenha certeza de que os parafusos e peças da caixa estão firmes, assim ao sacudir eles não correm o risco de se soltarem. Coloque na minha caixa o meu brinquedo favorito e a minha manta, se a tiver, para que eu me sinta mais seguro     * Posso ser transportado na cabine ou como carga viva (porão). Mas, para que eu possa te acompanhar na cabine vai depender do meu peso junto com a caixa de transporte. O limite varia de 5 a 10 quilos, depende das normas da companhia aérea.     * Se eu for como carga viva, não deixe de colocar uma etiqueta com o local de destino e dados para contato, além de instruções sobre fornecimento de comida e água.     * Quanto aos valores, cada empresa aérea tem as suas regras. Podem cobrar uma taxa fixa por animal, ou além da taxa fixa ainda cobrar por quilo do animal com a caixa de transporte, e ainda existem outras que só cobram por quilo do animal com a caixa de transportes.     * Escolha com cuidado a data e o horário do vôo. O mês de verão é inconveniente para animais que tenham de viajar no porão. Nesse caso, se a temperatura na cidade de origem ou na de destino estiver acima de 30 graus, é melhor desistirmos do vôo. Nos dias mais quentes, melhor viajarmos à noite.     * Dê preferência a vôos diretos, ou seja, sem escala. Em caso de vôos com conexões, cheque com a empresa se os aviões terão compartimento pressurizado para animais.     * Faça a minha reserva com o máximo de antecedência, juntamente com a sua. Assim poderemos garantir a minha vaga já que o número de animais permitido por aeronave é limitado. Assim viajamos no mesmo voo.     * Chegue cedo ao aeroporto e confira com a companhia aérea as condições para o meu transporte.     * Algumas companhias só permitem que o animal viaje sedado. Mas nem pense em me medicar por conta própria. O tranquilizante só deve ser prescrito pelo meu veterinário. (Frenchies e outras raças braquicefálicas não devem ser sedadas!) Para calcular o tamanho da caixa de transporte para o seu cão ou gato, clique aqui. Uma vez hospedados     * Conheça e respeite todas as restrições e políticas estabelecidas por cada estabelecimento.     * Mantenha-me sempre na guia e sob supervisão.     * Procure conhecer as áreas do hotel onde a minha circulação está liberada. A maioria dos estabelecimentos não permite que os pets circulem em áreas como a piscina e a sala interna do restaurante. Não queremos ser inconvenientes, né?     * Não me deixe sozinho no quarto. Eu posso causar danos ou latir de saudades e incomodar os outros hóspedes.     * Me ajude a manter a limpeza dos locais onde circularei mantendo as minhas patas limpas e secas, não permitindo que eu suba nos móveis, etc. Vamos deixar o local nas condições em que encontramos sem causarmos necessidade de limpezas extras ou reparos por nossa culpa. Além disso, não queremos quebrar a confiança e fazer com que eles desistam de serem tão receptivos com a gente, não é mesmo?     * Me leve para fazer as minhas necessidades, de preferência, fora do hotel e recolha a sujeira “produzida” por mim.     * Seja responsável por quaisquer incidentes ou acidentes causados por mim. E para desfrutar do destino escolhido


    * Me deixe desfrutar das áreas livres dos hotéis, me encher de carrapicho, rolar na grama, correr bastante….a viagem deve ser inesquecível para nós dois.     * Na praia, verifique se sou bem-vindo e, após os mergulhos no mar, me dê um banho e seque bem meus ouvidos, para evitar otite. E você sabia que nós, pets, também podemos ficar queimados de sol? Evite esse desconforto deixando-me na sombra nos horários mais quentes e mantendo-me sempre bem hidratado. Se a minha pelagem for clara, é preciso levar filtro solar, pois a exposição ao sol pode ser prejudicial à minha saúde.     * Piscina com cloro também merece atenção especial: é preciso uma boa ducha para tirar o cloro e secar bem o pêlo.     * No campo, corro o risco de ser picado por insetos. Aplique remédio contra pulgas e carrapatos antes de partirmos e examine o meu pêlo todos os dias.     * Se eu tiver estômago sensível, leve também água mineral para evitar que eu fique com diarréia. Misture com a água do local visitado, até que eu me acostume.     * A mudança de ambiente também pode ser um fator de estresse. Além disso, alguns cães ressentem-se da viagem e estranham o novo local. Durante os dias de férias, é importante mantermos a minha rotina de alimentação e necessidades. Se eu estiver acostumado com tapetes higiênicos ou jornal, é recomendável que os mesmos sejam colocados à minha disposição e mostrados a mim logo na chegada ao destino, para que eu me localize. Se eu tenho o costume de fazer as minhas necessidades na rua, mantenha o meu horário rotineiro para isso. Mas, não se preocupe, rapidamente a gente se adapta às novas condições e tudo vira festa.     * E se eu me perder??? Não deixe o tempo passar. Entre logo em contato com os órgãos públicos de controle de zoonose, as entidades de proteção aos animais e os veterinários localizados num raio de até 100km da região em que eu desapareci. Espalhe cartazes com a minha descrição e o telefone do nosso hotel. O ideal é ter sempre à mão uma foto minha, para poder copiá-la e exibi-la para as pessoas.     * Na volta pra casa, se eu ficar arrasado, cansado, esgotado, jogado no chão, não fique se perguntando se eu estou triste ou se não gostei da viagem. Pode ser só o tal “Mal da Segunda-Feira” que me pegou. Sugestão para Check List     * Kit de primeiros socorros (consulte o meu Vet)     * Medicamentos (caso esteja usando algum)     * Repelente contra picada de insetos     * Protetor Solar indicado (para a praia)     * Certificado de vacinação e Atestado de Saúde     * CZI (Para viagens internacionais)     * Telefone de um médico veterinário ou clínica 24 hs no local da viagem     * Itens para higiene (shampoo, toalhas, escova e pasta de dentes, escova de pêlos, etc)     * Tapete higiénico ou jornal (se eu estiver habituado a usar)     * Etiqueta de identificação     * Proteção contra pulgas e carrapatos (poderá ser aplicado antes da viagem)     * Guia e coleira     * Fotografia (para o caso de me perder)     * Reservatórios para água e comida     * Alimentação em quantidade suficiente para a duração da viagem     * Brinquedos preferidos     * Ossinhos     * Saquinhos para recolher dejetos     * Caminha ou Manta

Viajar com os donos é uma das melhores coisas da vida pra gente. Seguindo estas dicas, a viagem será muito mais agradável e divertida!!!
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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