Texto inspirado e adaptado na postagem da 
comportamentalista Fúlvia Andrade, do Canto dos Bichos.
 
De uns tempor para cá, não oferecer o alimento do cão no comedouro vem se tornando uma prática mais e mais comum. É o “comida no pote não”!
O ato de oferecer o alimento ao cão, no pote, de forma sem graça e pouco estimulante impacta muito no bem-estar dele. Enriquecer o ambiente é importante, tanto sob a ótica cognitiva, quanto pela ótica da redução do estresse.
Caçar para conseguir se alimentar faz parte do repertório de comportamentos naturais de todos os animais e oferecer a comida no pote, gratuitamente, é totalmente antinatural. Por isso, usar brinquedos recháveis, caixas de papelão, garrafas pet, etc.na construção da “caça ao alimento em ambiente urbano” é tão importante.  Ao promovermos isso, reduzimos o estresse e ansiedade dos nossos amigos peludos – e, claro, há reflexos na capacidade de aprendizado deles, porque uma mente ansiosa e estressada tem dificuldade para memorizar e apender.
Outra vantagem: ao comer a comida no pote, o cão a devora em segundos. Isso pode inclusive trazer malefícios para a saúde dele, como a torção gástrica – um evento costumeiramente fatal.
Existem várias opções no mercado de brinquedos que podem ser usados: comedouros lentos, jogos de tabuleiros, brinquedos recheáveis. Mas você também pode fazer seus brinquedos em casa com garrafas pet, formas de gelo, formas de sicilone, caixas organizadoras, potes de iogurte… as opções são inúmeras. (visite a página @euvoceeoscachorros no Instagram e conheça inúmeras possibilidades)

Quer mais benefícios?

O gasto de energia mental é bem grande quando disponibilizamos brinquedos interativos para os cães. Claro que não devemos dar o mesmo brinquedo em todas as refeições. O legal é variar sempre. Mas não precisa todo dia um brinquedo novo! Você pode intercalar os brinquedos, apresentar os que já têm de forma diferente (exemplo, uma bonequinha pode ser oferecida na temperatura ambiente ou congelada, recheada com alimentos diferentes; um comedouro lento pode ser servido com comida em temperatura ambiente, congelado, com bolinhas ou tampinhas em cima da comida, grudado na parede – o pet fit da pet games tem ventosas que possibilitam isso). E você sabe o que significa gastar energia? Menos bagunça dentro de casa! É uma situação onde todos ganham. Fora que a maioria dos cães fica em casa enquanto trabalhamos. Quer coisa melhor para ele do que poder “caçar” seu alimento pela casa, gastar energia, roer, brincar enquanto come?

Como começar?

Comece sempre de forma simples. Aqui comecei com forminhas de gelo, petiscos secos no tapete de fuçar (eles comem alimentação natural crua com ossos, algumas coisas não consigo fazer), kongs e bonequinhas na temperatura ambiente. Quando for oferecer algo novo, mostre como funciona. Aos tempos você pode ir dificultando, mas não a ponto de frustrar demais o cão e ele desistir. Lembre-se também de supervisionar sempre no começo: assim você consegue conhecer seu cão, o que é mais fácil e mais difícil, o que ele gosta e o que não gosta e o que é seguro ou não para ele. Exemplo: meus cães não comem papelão e nem tecido, então é seguro oferecer o alimento deles usando este tipo de material. Cães que comem papelão e tecido não devem brincar com este material.
Vamos começar hoje mesmo a mudar a forma de oferecer comida para nossos cães, pra melhor? Garanto que eles amam e não, não é maldade, ok?!
Cães PRECISAM deste tipo de atividade para serem equilibrados e nossa relação com eles ser a melhor possível.
Alimentação natural congelada, sendo oferecida dentro do chifre de boi, é uma forma super legal de comida no pote não!

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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