O bem-estar dos animais de Temple Grandin, morri de agonia ao imaginar o relato daquela mulher que dizia precisar da máquina do abraço para se acalmar.
Assisti ao filme que foi feito sobre a vida dela e mais uma vez, a máquina do abraço estava lá para me aterrorizar. Segundo relata o filme, o gado fica mais tranquilo quando é submetido ao dispositivo que o envolve, produzindo bastante propriocepção.
Foi a partir da percepção do comportamento do gado que Temple Grandin resolveu construir a sua própria máquina do abraço:
O repórter Daniel Zwerdling experimenta a máquina do braço de Temple Grandin: “Senti medo num primeiro momento, achei que iria me apertar até a morte. Mas depois de alguns minutos, me senti muito, muito bem.”
Bem…
Há algumas semanas, recebi a propaganda da
ThunderShirt, a
máquina do abraço para pets – que não é literalmente uma
máquina, mas sim uma
camisa que provavelmente produz propriocepção semelhante. No Brasil, está sendo vendida pela
BitCão.
Honestamente, lembrar a Temple Grandin saindo de sua crise existencial dentro daquele dispositivo maluco me dava muita agonia e eu não simpatizei com o produto, assim que tomei conhecimento dele.
Mas, aí, a
Carina, sempre interessadíssima em qualquer tecnologia que possa transformar seus dogs em verdadeiros monges budistas, mais emocionalmente equilibrados que ela própria, globalizou lá no twitter: VOU COMPRAR A THUNDERSHIRT!
E comprou mesmo.
E usou mesmo.
E me convenceu mesmo.
Olha… sei lá, viu?
Já consigo pensar na máquina no abraço sem sentir agonia.
Se você gostou da ideia e quiser construir uma máquina do abraço para você,
dê uma lida aqui. Ah, e volte aqui para contar o seu relato!
Comprou a ThunderShirt para seu dog? Volte aqui e dê seu parecer!
Honestamente, não tenho opinião formada sobre o uso dela para frenchies em tempo de calor.
Acredito que o ambiente tenha que ser bastanteeeee fresco e/ou refrigerado para que um cão braquicefálico – com dificuldades naturais de compensação térmica – não descompense com o uso de uma roupinha apertadinha né?
Estou curiosamente intrigada com o uso dessas máquinas do abraço. Confesso.
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