Mas vários psicólogos negam a sua magnitude quando o luto se refere a um animal. Li estudos estatísticos que o luto por um gato dura no máximo um mês e por um cão, três meses. Li que quando um animal morre não há lamentações ou lamúrias do tipo “Se eu tivesse…”, e também, o esplêndido sobre os animais, que é dito para fazê-los tão convenientes para nossos corações, como anti-depressivos, é que quando estamos de luto por eles, na verdade estamos apenas sofrendo uma perda pessoal e não “a perda de uma vida em potencial”, de acordo com “Between Pets and People”, pelos professores, autoridades e etc. da Universidade da Pennsylvania (USA).
Essa é a forma como as autoridade em psicologia falam: “Eventualmente, um animal pode ser substituído.”
Já percebi que psicólogos e afins são geralmente acreditados como experts, mas ainda não encontrei um que entendesse de sentimentos neste assunto.
Bem, sou apenas uma treinadora de cães… e aprendi com eles que felicidade é muito simples, pode ser apenas uma questão de realizar uma tarefa: fechar a cerca, pular, deitar, dar a patinha, cercar as ovelhas. A felicidade dos animais é ideologicamente inaudível ou não… como deitar e rolar na lama ou brincar de desligar a secretária eletrônica!
Em mais de meio século de treinamento de cães, nunca conheci um cão que fosse substituível. Dick Koehler diz, “”Diabos, até as árvores são insubstituíveis, mas não sabemos isso, e essa é a nossa perda.”
A perda que temos em nossa mente é a perda para a eternidade, assim como o filósofo Wittgenstein colocou, “denn lebt er ewig, der in der Gegenwart lebt” – “Vive para sempre, quem vive no presente”.
Essa parece ser a grande dificuldade dos experts catedráticos: “Outro cão, mesma raça, o mais rápido possível”. Não porque outro cão da mesma raça será o mesmo, mas porque dessa maneira você pode repor o que perdeu. Talvez, jamais entenderão o espaço que um animal verdadeiramento ocupa em nossas vidas. Traduzido e Adaptado de “Animal Happiness”, Vicki Hearne. Risquinho é insubstituível.