Um dia, a Vivi voltou com um namorado, que também se abrigou e se alimentava na casa de meu pai. Ele foi chamado de GENRO. Genro, não era rapaz de uma mulher só, e logo levou NORA para a casa de meu pai. Ela também foi aproveitando a comida, o cantinho para dormir à noite e todos faziam ronda em torno da casa. Não deixavam que nenhum estranho se aproximasse e tinham devoção absoluta a meu pai. Nora engravidou do Genro e pariu uma ninhada enorme no quintal. Os filhotes foram doados, exceto HIENA, que recebeu este nome porque era, estranhamente, parecida com uma hiena mesmo. O tempo passou. Genro morreu atropelado por um caminhão.
Vivi, Nora e Hiena foram diagnosticadas leishmania positivo.
Como disse em postagem anterior, elas eram cadelas acostumadas a viver na rua, não ficavam presas nem no quintal – pulavam o muro para fugir, passavam entre as grades da casa -, o tratamento para leishmaniose não era indicado. A opção foi eutanasiá-las.
Muita tristeza. Mas, agora, chegou um novo membro na família: RENATO.
Um vira-latinha puríssimo, adorável, dulcíssimo, que meu pai adotou! Já decidimos pela sua castração na próxima semana, na 2ª feira compraremos a Scalibor, faremos o exame para leishmaniose e iniciaremos a vacinação. Esse não vai ser acostumado na rua. Seja bem vindo RENATO!

Vovô Munir de pijamas e Renato
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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