Um cenário comum, quando falamos de buldogues franceses, é este: o filhotinho é levado para casa, geralmente no fim de semana e os novos tutores se derretem de amores por eles – como não amar?
Na segunda-feira, a vida real recomeça! Os tutores saem de casa às 8h e retornam às 18h. Durante todo esse período, o cãozinho fica em casa, sozinho, sem ter muito o que fazer.
A questão que gostaria de levantar é esta: o cão fica sozinho durante a maior parte do tempo. Sozinho. Sem ninguém para treinar educação sanitária. Sem ninguém que lhe ofereça estímulos mentais. Sem exercitar-se. Sozinho. Trancado entre paredes. Sozinho. E é por isso que os “problemas comportamentais” começam.
Cães são como crianças. Você deixaria uma criança em casa, sozinha, durante 08 (oito) horas seguidas ou mais? Aposto que não! E, caso deixasse, tenho certeza que esperaria pelo pior… Porque, então, espera que seu cão comporte-se como um ser sem vontades próprias?
Qualquer cão, seja ele buldogue francês ou não, têm demandas específicas inerentes à sua espécie, como: roer, cavar, brincar, relacionar-se, fazer xixi e fazer cocô. Então, se essas necessidades não forem dirigidas corretamente e se o cão não tiver supervisão, ele vai mesmo roer o sofá, cavar o jardim, brincar com o vaso de plantas, urinar e defecar pela casa. Sob o ponto de vista do cão, não há nada de errada com isso! É um cão sendo um cão!
E é nesse ponto que eu gostaria de tocar: é preciso conhecer as necessidades básicas de um cão para conviver bem com ele!

“Ficar sozinho o dia inteiro”, “cão equilibrado” e “cão educado” são frases incompatíveis, que não conseguem ficar juntas em uma sentença só!

Para evitar que seu cão desenvolva neuroses e compulsões comportamentais, passeie todos os dias, ofereça desafios mentais, socialize-o com seus iguais e com outras pessoas diariamente. Se o seu cão já apresenta desvios de comportamento (coprofagia, lambedura compulsiva de patas, ansiedade, compulsão por destruir a casa, etc.), passeie todos os dias, ofereça muitos desafios mentais, socialize-o com seus iguais e com outras pessoas – e contrate um comportamentalista canino caso seja necessário orientação nesse processo. Não há como fugir disso, isso é o básico do básico!

Se você trabalha o dia inteiro e não tem tempo para esses “para-casas obrigatórios do tutor”, matricule seu frenchie em uma creche canina. As boas creches são locais onde seu cão será exercitado, estimulado e socializado!

Mayara, grávida e às vésperas de ter o seu bebê, depois de um dia inteiro de trabalho, chega em casa e se depara com esse cenário assustador. Parece engraçado, mas esse é um cenário muito sério e desesperador para todos os envolvidos.

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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