Essa reportagem saiu na Revista Exame e nos deixou super feliz! 
É muito raro, na grande mídia, vermos a desconstrução de conceitos referentes à humanização dos cães. Parabéns à revista!

(para ler a reportagem original, clique aqui)
Créditos: Aleksandras S
Aquele olhar arrependido de seu cão não tem nada a ver com culpa

Sabe aquele olhar de culpado do seu cachorro quando ele faz alguma coisa errada? Uma cientista descobriu que, na realidade, seu animal de estimação não está sentindo culpa. Em vez disso, ele está expressando medo.
Quem faz essa afirmação é Alexandra Horowitz, cientista e autora dos livros “Inside of a Dog: What Dogs See, Smell, and Know” e “Being a Dog: Following the Dog Into a World of Smell.” Segundo um estudo conduzido por ela, as pessoas tendem a atribuir emoções aos cães com base nos sentimentos humanos.
Geralmente, o ser humano acredita que o cachorro está se sentindo arrependido quando ele olha para o dono de baixo para cima e coloca suas orelhas para trás. Mas, de acordo com a cientista, esses são sinais característicos do medo.
Para chegar a essa conclusão, Horowitz realizou experimentos com 14 cachorros. Eles foram filmados em uma série de testes e analisados a partir de elementos que correspondem a um “olhar culpado” identificado pelo dono.
Os ensaios variaram entre a obediência dos cães, ao não comer algo tentador na ausência dos donos, e se os donos sabiam ou não o que os cães fizeram no período de ausência.
Os resultados não revelaram diferenças nos comportamentos associados à aparência de culpa. Contudo, essa conduta foi vista quando os donos repreendiam seus cachorros. Além disso, o efeito da repreensão era ainda mais pronunciado quando os animais eram obedientes.
Assim, os testes indicam que o olhar culpado de um cachorro é uma resposta às sugestões do dono. Na maioria das vezes, os animais demonstram medo da repreensão do dono em vez de culpa por um delito.
De acordo com Horowitz, é improvável que os cachorros raciocinem sobre o que fizeram como os seres humanos pensam. Isso significa que esses animais domésticos não refletem sobre suas ações passadas e decidem se fizeram ou não algo errado.
“Há trabalhos que mostram que alguns animais planejam o futuro e lembram-se de episódios específicos do passado”, disse a cientista ao Business Insider. “No caso dos cães, ainda não há muita evidência, mas isso não quer dizer que seus cérebros não realizem essa função.”
Horowitz acredita que devido à falta de estudos científicos sobre o tema, as pessoas atribuem emoções aos seus animais de estimação com base em seus próprios sentimentos. “Quando você adota um cão, dentro de uma semana você já tem opiniões sobre a personalidade dele e o que ele está pensando”, diz a cientista. “É uma maneira de tentar prever o que vai acontecer com um organismo do qual nós realmente não sabemos nada sobre.”

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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