Essa semana recebi uma mensagem que dizia o seguinte:

Camilli, tudo bem? Estou precisando de sua ajuda. Tenho um amigo que está prestes a adotar uma golden de 1 ano e 2 meses que é soropositiva. E meu amigo está querendo saber dos riscos pra família dele, pros gatos e os cães dos vizinhos. Eu já tive uma cadelinha que era positiva e deu tudo certo, tratamos e ela não morreu disso. Viveu muito bem 16 anos.
Sei que na net tem milhões de informações sobre leishmaniose, mas algumas acredito serem equivocadas. Por isso pensei se você pudesse me passar alguns links sobre o que há de mais moderno a respeito da doença, ajudaria muito no esclarecimento do meu amigo.
A história dessa golden é trágica, e ele quer resgata-la pra dar-lhe uma vida de princesa. Desde já muito obrigada!
Muito interessante a utiliação do termo “soropositivo” para um cão que é portador da leishmania. Me fez lembrar a AIDS.
Quando se diz que fulano ou beltrano é “soropositivo”, imediatamente se pensa que ele é soropositivo para o vírus da AIDS.  E tanto no caso da AIDS, como no caso da leishmaniose canina, muitos indivíduos portadores e família de cães portadores ainda ocultam a condição por medo da discriminação social e estigma.
A leishmaniose é a “AIDS dos cães”. Entretanto, as duas doenças só tem em comum o fato de, ainda, gerarem desconforto social. São provocadas por agentes diferentes, transmitidas de maneiras diferentes, tem sintomas diferentes e, obviamente, tratamentos diferentes. Com relação à leishmaniose canina e à pergunta da leitora, o que pode ser dito é o seguinte: – O problema em ter um cão dentro de casa com leishmaniose é o mesmo de ter um cão com qualquer outra doença crônica que exige atenção veterinária constante, como a diabetes, por exemplo. É preciso organização, disciplina e disponibilidade financeira para manter o tratamento por toda a vida do cão, senão o controle da doença será deficiente; – Como a dengue, a leishmaniose canina precisa de um vetor (mosquito) para ser transmitida. Não é possível a trasmissão direta do cão para o ser humano ou outro cão ou outro animal de estimação. Além disso, o ciclo do mosquito e da transmissão da doença é complexo;
 Fonte: Aliança Pet
– O tratamento de um cão com leishmaniose diminui a carga parasitária do mesmo – por isso os sintomas diminuem e a qualidade/expectativa de vida do cão aumentam. Entretanto, é preciso proteger este cão de “novas picadas”. A utilização de coleiras e/ou repelentes líquidos associados ao controle ambiental são necessários em regiões endêmicas; Portanto, ter um cão soropositivo para leishmaniose dentro de casa não é um risco para  a sociedade desde que o tratamento e outras medidas de controle sejam feitas. Em uma região endêmica de leishmaniose – se formos parar para pensar – quantos de nossos vizinhos não devem ter um cão com leishmaniose (e às vezes nem sabem disso…)? O problema está em toda parte.
Cuidar de um cão com leishmaiose envolve educação e comprometimento. Isso é contribuir para que o problema não cresça!
Para ler mais sobre o assunto, sugiro:
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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