Aumentar a imunidade não tem nada a ver com entupir o cão com medicamentos preventivos. Aumentar a imunidade significa investir em estratégias que favorecerão os processos de autocura do organismo. São elas:
1) Alimentação saudável
Nada aumenta mais a imunidade do cão que uma alimentação balanceada, preparada com comida de verdade, que seja espécie-específica.
Podemos dizer que os genes dos cães esperam por uma dieta carnívora, como a de seus ancestrais lupinos, e funcionam melhor com ela. Ao contrário, uma dieta que divirja dramaticamente da dieta ancestral será provavelmente prejudicial, com o grau de dano sendo proporcional ao grau de divergência.
Alimentação saudável, para cães, não tem nada a ver com ração industrializada, repleta de grãos e componentes controversos. Para entender um pouco mais sobre alimentação saudável para frenchies, sugiro a leitura destes posts:
- Alimentação do buldogue francês
- Qual a melhor alimentação para os cães?
- Como saber se a ração do meu cão é boa?
@ragga_thefrenchie
2) Atividade física
Assim como no caso da alimentação, os genes dos cães esperam por certos níveis de atividade física – afinal, cães não evoluíram deitados no sofá. Esses genes funcionam melhor quando expostos a condições similares àquelas sob as quais evoluíram. E há uma coisa importante sobre os genes: eles podem ser ligados ou desligados, ou mais tecnicamente falando, eles podem ser “expressos”.
A atividade física interfere positivamente na manifestação genética de um organismo imunocompetente.
3) Atividade mental e socialização
Uma pessoa que passa a vida deitada no sofá assistindo TV não exercita seu cérebro. Da mesma forma, um cão que passa a vida dentro de casa, cochilando o tempo inteiro, também não exercita seu cérebro. Tanto para o humano, quanto para o cão, essa é uma condição anti-natural que pode ter sérias consequências comportamentais.
Uma pessoa que passa a vida deitada no sofá assistindo TV não exercita seu cérebro. Da mesma forma, um cão que passa a vida dentro de casa, cochilando o tempo inteiro, também não exercita seu cérebro. Tanto para o humano, quanto para o cão, essa é uma condição anti-natural que pode ter sérias consequências comportamentais.
Cães precisam se relacionar com seus pares. Precisam exercitar os sentidos (tato, olfato, audição, paladar). Precisam pensar e se adaptar a novas situações!
4) Utilização de medicamentos estritamente quando necessário
Inclui-se aí: racionalização do uso de vermífugos, de medicamentos anti-pulgas e anti-carrapatos.
Leia mais sobre isso nos posts:
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