Alergia e tédio podem ser fatores desencadeantes do lamber compulsivo. O cão se lambe para aliviar a coceira da pele e/ou quando está entediado. Aliás, o tédio é um grande causador de comportamentos obsessivos e automutilantes. O problema desses fatores desencadeantes é que eles tornam-se secundários quando lamber passa a ser um “vício” para cão. Da mesma forma que alguns humanos chupam o dedo (no caso de crianças) ou balançam compulsivamente as pernas ou arrancam cabelos (tricotilomania), alguns cães podem lamber compulsivamente as patas, mesmo se a causa que deu origem ao problema for removida. Além disso, lamber compulsivamente as patas pode gerar um circulo vicioso que agrava, ainda mais, o vício:


É possível saber se o lamber está em um estágio compulsivo apenas olhando para as sua patinhas: em uma primeira fase, em geral, cães de pelagem clara têm os pelos das patas manchados e escurecidos pela porfirina da saliva. Em uma fase subsequente, a pele das patas fica vermelha e irritada. Feridas podem aparecer porque a fricção da língua e a saliva a irritam – isso é chamado de dermatite por lambedura ou dermatite psicogênica.
Uma de nossas frenchies, a Bella, desenvolveu um quadro de lambedura compulsiva de patas que nunca conseguimos resolver. Mas, confesso que, após muitas tentativas fracassadas, simplesmente desisti de tentar e deixei-a sendo feliz com o vício dela.
Fizemos tratamento para alergia, homeopatia, florais de Bach, mudanças alimentares e no ambiente, a estimulávamos muito (mental e fisicamente)… e nada! Por fim, a sugestão do médico veterinário foi medicamento antidepressivo (Prozac) para diminuir sua compulsão – mas essa parte optamos por não fazer, afinal o padrão de lambedura dela não desencadeava feridas na pele. 
Para tentar resolver problema é essencial remover as prováveis causas alérgicas e infecciosas (alergia alimentar é o tipo de alergia mais comum em frenchies).  Excluídas as causas alérgicas e infecciosas, deve-se aumentar a estimulação física e mental dos cães. Cães “cansados” produzem mais endorfina (antidepressivo endógeno/natural) e tendem a ser menos propensos a vícios. Se o problema com o lamber compulsivo do seu frenchie for sério, não deixe de buscar ajuda com a homeopatia e, inclusive, com algum profissional comportamentalista canino. Infelizmente, o único recurso da alopatia é a utilização de antidepressivos no cão.
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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