Olá.
Preciso de ajuda em relação ao comportamento do meu bulldog francês. Tínhamos 4 cachorros quando decidimos comprar nosso primeiro bulldog francês, o Adão tinha 7 meses quando veio para casa.

No início até estranhamos pois os outros cachorros o receberam muito bem e não houve brigas. Porém, hoje, tive que levar meu yorkshire (macho, 3 anos) as pressas para o veterinário pois o bulldog (macho, 10 meses) e o schnauzer (macho, 8 anos) bateram muito nele. Não sei o que fazer pois o bulldog fica com muito ciúme quando deixo só o york dentro de casa e não para de latir na porta enquanto não tiro o york pra fora.
Não sei o que fazer! 
Tenho medo dessas brigas possam furar um olho ou  machucar com maior gravidade. A solução é separá-los? Não sei. Estou perdida!!!!
Agradeceria muito se pudesse me dar um caminho.
Aguardo resposta.


Sofia
–//–
Cães inimigos dentro de nossa casa estão entre os TOP 10 tópicos mais emocionalmente desgastantes – pelo menos para mim.  Em uma casa que possui 02 (dois) ou mais cães inimigos, o prenúncio da guerra entre eles cria uma atmosfera desagradável tornando todos os cães muito reativos e estressados. A ira contamina todos de uma forma notória.
Ah! Você não sabia? Um cão pode decretar-se inimigo mortal do cão A ou do cão B sim.
Pela mesma razão que não gostamos de fulano ou beltrano, eles também encontram razões para implicar com alguém da sua espécie. É mais comum cães machos implicarem com machos e cadelas implicarem com cadelas.
Existem meios de trabalhar essa situação? Existem!
Leia o texto Minha cadela atacou a outra. E agora?, escrito pela educadora canina Franciele Lima
Entretanto, no caso relatado acima, onde existe a convivência de 03 (três) machos, dentro de uma mesma casa – sendo um deles um frenchie macho que muito raramente convive bem com outro macho – não vejo outras soluções além de:
  1. manter os cães constantemente separados dentro de casa (fazer isso torna-se mais urgente ainda quando se pensa que o outro cão pronto a guerrilhar é um yorkshire),   
  2. contratar um comportamentalista POSITIVO para TENTAR reverter a situação. Será um trabalho difícil, moroso, que exigirá muito dos tutores e exigirá a castração de todos os cães machos da casa;
  3. selecionar um novo e seguro lar para um dos cães machos.
Pode parecer bastante insensível da minha parte sugerir selecionar um novo lar para o cão, “só” porque eles estão brigando.
Mas, também acreditei que “só” porque eles brigavam não seria um motivo suficiente para recolocar um cão meu, acreditei que eu pudesse manejar essa situação e acabei perdendo um cão amado em uma briga entre cães. É traumatizante.
Apesar de todos os cuidados, basta um momento de distração para que uma tragédia como essa aconteça.
Não teria acontecido se eu mantivesse os cães TRANCADOS (literalmente, como prisioneiros) em lugares separados. Mas, isso não seria muita vida para eles também.
Talvez, só quem convive com dois cães que se odeiam e que, potencialmente, podem acabar com a vida um do outro é capaz de entender o que estou falando.
Hoje, não corro mais riscos tentando fazer com que A ou B ou C sejam “amigos”. Matilha não é família! Não acredito que possamos entender e controlar totalmente as sutilezas da comunicação canina a ponto de confiar que “nada acontecerá”. Alguns instintos dos cães são superiores às nossas vontades.
Por isso, não penso 2X em sugerir às pessoas que selecionem um novo e SEGURO lar para um cão que está em risco ou que coloca outro em risco de vida. Inclusive, é o que faço por aqui.
Complicado? É. Triste? É.
Mas, prefiro ver um cão meu seguro em outra casa a correr o risco de vê-lo morto na minha.
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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