Vocês já repararam que, em ambiente selvagem, nenhum animal é acometido pelo tédio? Eles precisam se proteger de predadores, precisam caçar, precisam pensar em estratégias para conseguir se alimentar, precisam encontrar um lugar seguro para dormir… o animal que não desenvolve essas competências não sobrevive.
Por isso, podemos afirmar que o tédio não é natural para nenhuma espécie e o impacto de uma vida pouco estimulante, na saúde de qualquer animal (inclusive nós!), é inquestionável! Qualidade de vida diária (QVD) é pré-requisito para saúde mental e, consequentemente, para saúde física.
Quem nunca viu, nos zoológicos, os felinos andando em círculos, por horas a fio? Quem nunca ouviu falar de pássaros que arrancam as suas próprias penas, quando estão em cativeiro? Quem nunca ouviu falar de cães que correm compulsivamente atrás de sua própria cauda ou que latem sem parar? O desenvolvimento de comportamentos estereotipados é muito comum entre os animais que possuem QVD baixo. 
Animais que, em ambiente natural, possuem muitas atividades, quando são confinados a pequenos espaços estão particularmente propensos a desenvolverem comportamentos anormais, patológicos ou estereotipados.  E isso tudo se aplica aos cachorros também. São exemplos de comportamentos estereotipados em cães:
  • latir compulsivamente;
  • lamber as patas compulsivamente;
  • correr atrás da própria cauda;
  • caçar moscas imaginárias;
  • perseguir sombras;
  • atacar partes do próprio corpo;
  • atacar o prato de comida; etc.


Também há um sem número de alterações comportamentais que podem ser resultantes de uma baixa qualidade de vida diária (QVD):
  • ansiedade por separação;
  • reatividade;
  • hiperatividade;
  • depressão (o cão dorme o dia inteiro e não tem muita disposição para as demais atividades);
  • dificuldade em aprender comandos básicos;
  • dificuldade em concentrar-se; etc.

Quando falamos em QVD para cães, falamos em permitir que esses animais expressem seus comportamentos naturais e falamos em atender às necessidades orgânicas, físicas, mentais e sociais deles. Por isso, é importante que eles:  
  • exercitem o corpo;
  • farejem bastante (principalmente durante os passeios);
  • possam cavar;
  • tenham objetos apropriados disponíveis para roer;
  • “cacem” a própria comida (procure pela hashtag #ComidaNoPoteNão, no Instagram);
  • se relacionem com seus iguais,
  • não sofram privações básicas (abrigo, comida, sono, assistência à saúde);
  • tenham respeitadas a sua individualidade;
  • se alimentem com aquilo que é biologicamente apropriado;
  • etc.

Qualidade de vida diária (QVD) é o mais importante que podemos oferecer aos nossos cães, para que eles tenham a oportunidade de tornarem-se a melhor versão deles mesmos.
Você quer melhorar o QVD do seu cão? Então, acompanhe, principalmente, as nossas postagens do Instagram (e veja nosso InstaStories também).  Entretanto, se você prefere uma atenção mais individualizada e direcionada para o seu caso, faça uma consultoria conosco. Clique aqui e saiba mais: https://www.seubuldoguefrances.com.br/p/consultoria.html
Observação: temos visto um sem número de cães “movidos a drogas” calmantes e antidepressivas. Será que a maioria desses cães não melhoraria seu comportamento apenas com a melhora do QVD? 

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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