Desejo: Bons juízes gostam de cães e tem um desejo inesgotável de querer aprender mais sobre eles. Estão dispostos a investir tempo e energia na aprendizagem das raças caninas. Sua biblioteca é repleta sobre livros de padrões de raças caninas, anatomia, movimentação, comportamento, problemas da raça. Aprender que a unha branca em uma determinada raça é uma mera característica mas que em outra pode significar um gene indesejável é uma experiência emocionante!
Imagem mental do tipo ideal de determinada raça: O bom juiz deve ter a imagem mental do cão ideal. Julgar é a arte de comparar as diferenças. entre o cão analisado e a imagem mental e entre todos os cães que estão sendo expostos.
Se um cão está sendo observado, ele está sendo comparado com o ideal. Se dois cães estão sendo observados a comparação deve ocorrer entre eles e com o ideal.
Observação dos fatos: O poder de precisão entre a análise do cão ideal (mental) e do cão que está sendo exposto é a base para uma avaliação acurada. A velocidade indica a experiência e a visão. Mas, apenas o tempo trará experiência.
Conclusões (julgamentos): Depois de todas as observações e comparações, os cães devem ser avaliados como um todo e não separadamente – em partes -, para que seja escolhido o melhor. O entusiasmo com a perfeição em um determinado aspecto do cão não deverá interferir em sua decisão, se o conjunto não for harmonioso.
Um sistema de cartões de pontuação auxilia na avaliação, mas é de pouca ajuda no sentido de avaliar o conjunto. Julgar não é a soma aritmética de um determinado número de valores, é a arte de quem julga.
Convicção e honestidade: O juiz deve chegar as suas próprias conclusões independentemente e ter a coragem de manter as suas convicções. Quando muitos cães bons estão sendo expostos e os resultados estão semelhantes, o juiz não deve deixar-se intimidar por outros resultados, deve fazer o que acredita estar certo. Ver a qualidade de um cão, através dos olhos dos outros é a ruína para um juiz. Nada se deteriora mais rapidamente que a reputação de um juiz que se deixa levar pela opinião alheia.
Habilidade para justificar seus atos: Um juiz que pode justificar corretamente e com acurácia as razões para suas escolhas, certamente está reforçando a sua habilidade em julgar. A habilidade para conversar de maneira convincente e persuasiva é muito desejável em um juiz, desde que seja sincero.
Fonte: “The Art and Science of Judging Dogs”. Curtis and Thelma Brown. USA 1976.]]>