Talvez, também, sejam os 5% de estado gripal que ainda me restam. Sabe aquela tosse chatérrima que custa a passar? Pois é. Estou com ela ainda. O fato é que ando bastante intolerante com pessoas que não questionam as suas condutas.
Para ser mais específica, ando bastante intolerante com veterinários que não questionam as suas condutas.
Sendo mais específica ainda, ando intolerantíssima com aqueles veterinários que se dão ao displante de me dizer que as rações industrializadas são alimentos SUPER balanceados e que alimentação natural não presta. Já tentei trocar idéias sobre o assunto, mas há enorme resistência em aceitar aquilo que é “desconhecido”.
O que me pergunto é: por que não estudam sobre o assunto, então?
Um vet me disse uma vez que a melhor ração do mercado era a Premier. Fiquei curiosa e perguntei a ele “Por que?”, ele me disse que o representante da ração foi lá e disse maravilhas sobre a mesma.
Bom… se eu vendesse ração, também diria maravilhas sobre o “meu produto”! Mas, quando quero conversar com algum vet sobre o assunto, os fatos que questiono são o seguinte: 1 – Em 100% das minhas ninhadas alimentadas com ração tive problemas com diarréia em filhotes, sem causas diagnosticadas.
Na ninhada que foi alimentada naturalmente tudo transcorreu maravilhosamente bem. 2 – Meus cães tinham otites recorrentes sendo alimentados com ração superpremium (já utilizei Proplan, Premier, Royal Canin, Hills, Cibau, Cyno). A Bela era a campeã em otites recorrentes. Mas, desde que iniciamos a alimentação natural, os ouvidos da Belinha estão limpos e com a pele brilhante. Na verdade, somente o Leo teve um quadro de otite – acredito ser em decorrência da baixa de imunidade do choque anafilático que sofreu no fim do ano passado. 3 – Além disso, há ainda a pelagem mais bonita pós início alimentação natural, pelos que não caem tanto, dosagens de hemoglobina com níveis mais altos, fezes menos fétidas, menos gases, cães com mais vontade de comer…! 4 – De acordo com a Dog Food Analysis, as nossas rações superpremium são impróprias para o consumo. Que horror!
Rações para cães não devem conter grãos (milho, arroz, aveia, etc.). E adivinhe de que são compostas 50% das nossas rações?
Nesta página, você poderá digitar a marca da ração que seu cão utiliza. Surpreenda-se com o resultado da análise.
Aqui, você verá um exemplo de ração, disponível no mercado brasileiro, SUPER recomendada por vets (…), mas totalmente NÃO recomendada pelos pesquisadores da Dog Food Analysis, com explicações que seguem (Nível 1 estrela).
Aqui, você verá um exemplo de ração que é indicada por 100% dos pesquisadores, não disponível no mercado brasileiro (Nível 6 estrelas). 5 – Por que ninguém questiona a BIODISPONIBILIDADE dos nutrientes na alimentação natural e na alimentação industrializada?
Será que alguém quer me convencer que os alimentos processados possuem vitaminas, proteínas e sais mineirais que são mais bem aproveitados pelo organismo que os alimentos in natura? 6 – Alguém, por acaso, já ouviu falar que os cães selvagens ou lobos comam alguma coisa diferente das presas que eles próprios caçam?
Outro dia, um vet veio me falar que os cães precisam dos 50% do carboidrato da ração SIM… eu já estava na minha onda de intolerância e perguntei a ele: “Onde será que os cães selvagens encontram Trakinas na natureza?”

Bom… nenhum cão que comer ração vai morrer.
Se ela não estiver contaminada de salmonela, claro.
Nem se os grãos estiverem com alto grau de contaminação de micotoxinas, obviamente. Infelizmente, aqui no Brasil não há recalls de ração para pets, como há nos países do desenvolvidos.
Claro que não é porque nós possuímos as melhores rações do mundo. Nem porque a qualidade das nossas rações é controladíssima – eu já comprei saco de ração mofada e conheço muitas outras pessoas que compraram ração na mesma situação. Ainda falta o esclarecimento às pessoas (inclusive muitos vets) de que as rações não são essa coisa maravilhosa e perfeita que as campanhas de marketing prometem.
E também, nos falta a mentalidade de recorrer à justiça e cobrar por danos que nos são justos.
Me lembro quando o Leo teve a reação anafilática à vacina que tomou. O veterinário que a aplicou não fez a menor questão em procurar a empresa farmacêutica multinacional para notificá-la e buscar ressarcimento.
Como eu sei que este é um procedimento de rotina nos países de 1º mundo, não tive a menor cerimônia em entrar em contato com o setor de vacinas e relatar meu caso. Tudo foi resolvido com muita facilidade. Eu não tenho um pinguinho de razão por estar sem paciência?
O.o
> para a série “Minha Experiência Com Alimentação Natural”]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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