Schultz, R.D. (University of Wisconsin-Madison, School of Veterinary Medicine, Wisconsin, USA), Dodds, W.J. e outros pesquisadores, o efeito colateral da vacinação não se limita a reação anafilática que pode acontecer no momento de sua aplicação. Parece-me que a primeira coisa que deve mudar na mentalidade das pessoas – inclusive na de muitos veterinários – é que as vacinas não são desprovidas de efeitos nocivos. Segundo os pesquisadores, a vacinação confunde o sistema imune e a over-vaccination pode levar a quadros de patologias auto-imunes, que os veterinários, inadvertidamente, explicam como “uma questão genética” ou “coisas da idade”. Essas respostas auto-imunes podem manifestar-se como alergias, gastroenterites crônicas, epilepsia, alteração de comportamento, tipos diversos de leucemia, tumores, alopécia, coceira e uma gama enorme de sintomas. Bem… como profissional da área de saúde, pesquisadora e eterna estudante, sei que um estudo para avaliar os efeitos colaterais da over-vaccination é muito complexo, e pode gerar vários erros de amostragem, uma vez que a idade do cão é um próprio complicador, pois permite que a genética e mais fatores externos interfiram no processo.
Entretanto, quem garante que não há realmente interferência do excesso de vacinas feitas?
A propósito, nos meus próprios filhos, o esquema vacinal mais pesado foi no 1º ano de vida. Não tenho que ficar repetindo as vacinas anualmente.
As vacinas contra vírus produzem imunidade por tempo enorme.
Tétano = 10 anos.
Rubéola = 10 anos.
Febre amarela = 10 anos.
Não é estranho termos que vacinar os cães anualmente contra doenças viróticas?
Isso me parece muito mais uma questão mercadológica. Não estou aqui falando o que deve ser feito.
A minha intenção é levantar uma questão na mente de cada um, porque há algo que não se encaixa. E eu procuro uma resposta! De qualquer maneira, para os meus cães, não farei a vacinação antes de titular os anticorpos sanguíneos.
Se os anticorpos para parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa e raiva estiverem com titulação boa, não farei a vacinação. A coronavirose não é importante em adultos machos imunocompetentes, pois essa doença atinge apenas filhotes.
No meu caso, é importante fazer a titulação nas fêmeas “reprodutoras”, pois elas precisam passar estes anticorpos no colostro, para os filhotes. Este é o resumo de um artigo interessante, em inglês, que vale a pena ser lido.
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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