Bolsa de mulher cachorrólatra foge à compreensão de qualquer ser humano, normal ou anormal, inclusive das próprias mulheres cachorrólatras.
Acabei de me decidir a organizar o conteúdo da minha bolsa, pois não aguentava mais chegar no caixa de qualquer loja e ter que revirá-la para achar o dinheiro, que não estava dentro da carteira. Tirar o que tinha lá dentro, na frente da caixa, JAMAIS! Portanto, enfiava a cara na bolsa e fazia a expedição.
Ao verter a bendita sobre a cama entendi porque carregava tanto peso:
– achei a carteira, claro!
– uma câmera digital, devidamente embalada, para fotografar os momentos humanos e caninos inesquecíveis
– canetas; aliás, tinha várias! por que será que nunca acho nenhuma?
– sacos plásticos dobradinhos para catar as necessidades fisiológicas #2 dos meu frenchies na rua
– um saquinho vedado, com a carne do bacon defumado – uso como “isca” para agradar os frenchies quando eles estão aprendendo alguma coisa nova
– contas para pagar
– contas pagas
– batons, claro!
– rímel, claro!
– um grampeador de papel?!?
– uma coleira, tipo enforcador
– muitas notinhas de redeshop que eu sempre juro que vou conferir e nunca confiro
– um carrinho hot wheels do Pedro
– dois apitos do Pedro
– vários outros brinquedos do Pedro
– lixa de unha (essa é dos frenchies nenéns)
– Neosaldina
– estou sentindo falta de uma bolinha de borracha, que foi confiscada das crianças, daquelas que “quica” bastante, que uso para treinar os frenchies… mmmmmmmmm…
– meu celular
– um cortador de unhas de frenchies nenéns
– uma coleira
– um unicórnio de verdade, daqueles com chifre e poderes mágicos