(Texto adaptado, do fórum de discussões do Facebook, Alimentação natural Para Pets – Brasil)
(1) P. Onde eu encontro as receitas?
R. A  AN não se baseia em receitas e sim em proporções adequadas e equilibradas de diversos grupos de alimentos, sendo os principais: carnes, vísceras, carne com ossos (meaty bones), legumes e gorduras.
(2) P. Posso misturar ração com AN?
R. Exceto no período de transição entre ração e AN,  não se deve misturar. Por outro lado, ração não é um alimento completo e precisa de complementação adequada. Por isso, procure um vet especialista em nutrição se quiser complementar a ração do seu cão.
(3) P. Quanto custa oferecer AN?
R. Depende da região, do lugar onde as compras serão feitas, do tipo de alimento que seu animal poderá comer, mas em geral custa menos que ração superpremium. 

(4) P. Eu não gosto de cozinhar nem para mim! E agora?
R. Não é preciso, na maioria dos casos, cozinhar para o animal, basta ter carinho, cuidado e separar as proporções de cada grupo de alimentos e congelar. Em geral, fazemos isso 01 (uma) vez por mês.
(5) P. Posso oferecer sempre os mesmos alimentos?
R. Salvo em dieta específica, a variedade alimentar é o segredo do sucesso, assim como na dieta humana.
(6) P. Osso mata?
R. Não, desde que não receba nenhum aquecimento (assar, cozinhar, fritar). Ossos carnudos CRUS são seguros, desde que adequados ao porte do seu animal. Se ossos fossem letais, todos os carnívoros selvagens já teriam sido extintos!
(7) P. Meu vet não recomenda AN, o que eu faço?
R. Troque de vet! Não merece crédito um profissional que acredita que ração industrializada, repleta de componentes controversos, é melhor que comida de verdade. 
(8) P. Meu cão tem a doença XXX, AN ajuda? Vocês podem me dar dicas?
R. Cães com doenças específicas precisam de acompanhamento de um vet nutrólogo. A alimentação natural crua é excelente para cães saudáveis, mas não é indicada para cães com doenças gastro-intestinais ou imunossuprimidos, por exemplo.
(9) P. Oferecer carnes e ovos crus não é porta de entrada para bactérias e salmonella?
R. A salmonela é residente natural do trato digestivo dos pets, não se preocupe com ela! Não é preciso ter tanto medo das bactérias – a maioria é inofensiva. Outros parasitas, vermes e protozoários, podem ser eliminados com o congelamento preventivo de 03 (três) dias em freezer.
(10) P. Meu cão vai ficar agressivo se comer carne crua?
Não! Comer carne crua não interfere no comportamento do cão.
(11) P. Meu pet comeu beterraba e agora sua urina/fezes estão avermelhadas. É sangue?
R. É o pigmento da própria beterraba! 

(12) P. Quando posso iniciar a AN com meu pet?
R. No desmame ou em qualquer outra fase da vida do pet. Cães com doenças crônicas e alérgicos requerem dieta especial, formulada pelo vet nutrólogo.
(13) P. E os suplementos? Como ofereço? 
R. Se necessários, você pode adicionar os suplementos na hora de oferecer a refeição. 
(14) P. Que frutas posso oferecer? Em que quantidade?
R. Com moderação, praticamente todas, incluindo as cítricas. As únicas frutas PROIBIDAS são CARAMBOLA e UVA. Maçã, pera e frutas com caroço (pêssego, cereja, ameixa, abacate, etc…) sempre sem sementes/caroço. 
(15) P. Depois que entrou na AN meu pet diminuiu/parou de beber água, isso é normal?
R. É super normal, acontece com todos. Os alimentos in natura contem entre 60% e 80% de água e, por isso, os pets sentem menor necessidade de hidratar-se.  Se seu pet está urinando normalmente, se a urina está clarinha e se não há tendência a problemas do aparelho urinário não há razão para se preocupar.
(16) P. Vocês me ajudariam a elaborar uma dieta para o meu pet?
R. Não. Se seu pet for saudável e você se dispuser a ler um pouco, neste link está tudo que você precisa. Caso contrário, entre em contato com um vet especialista em nutrição.
(17) P. As fezes do meu cão estão brancas, com cor diferente. Ele está doente?
R. Normalmente as fezes ficam esbranquiçadas por causa do osso ingerido dos meaty bones, em maiores quantidades. A coloração também pode variar em função dos alimentos oferecidos. 
(18) P. Meu pet apresentou muco nas fezes, o que pode ser?
R. Podem ser coisas muito diferentes e variáveis: intolerância a algum alimento, adaptação à nova dieta (nesse caso, o muco deve sumir em alguns dias), infecções, etc. Caso tenha oferecido berinjela a ele, observe, pois ela pode causar esta aparência. Se o muco persistir, procure o seu vet de confiança.
(19) P. Preciso mesmo dar vísceras?
R. Sim. Vísceras são parte muito importante da dieta, especialmente o fígado. 
(20) P. Como ofereço peixes? Meu cão não vai engasgar com a espinha? Estou com medo!
R. Peixe marinho (selvagem) fresco deve, sempre que possível, fazer parte do cardápio semanal ou quinzenal de pets que recebem dieta caseira. 
– Peixes podem ser oferecidos inteiros, com barrigada e tudo, limpos ou em filé, crus, assados ou cozidos no vapor, depende do gosto do animal;
– Peixes inteiros ou com espinha entram na porção de meaty bones. Filés, na porção de carne desossada;
– Praticamente qualquer peixe pode ser oferecido, mas evite oferecer (e ingerir) postas de peixes grandes como atum, cação ou salmão com muita frequência, pois eles podem conter metais pesados;
– Prefira não oferecer peixes enlatados ou secos; 
– Os melhores peixes para se oferecer inteiros são os menores, como sardinha, cavalinha ou manjubinha. Cães de qualquer tamanho conseguem comê-los sem engasgar. É sério, de verdade, mesmo, mesmo, não precisa ficar com medo!;
– Peixes de água doce também podem ser oferecidos, mas a carne deles contém uma enzima chamada tiaminase, que degrada boa parte da importante vitamina tiamina (ou B1). Para evitar possíveis deficiências de vitamina B1 sugerimos cozinhar o peixe. O cozimento, seja ele como for, anula a tiaminase.
– Pescados deterioram muito rápido e por isso não é recomendado deixá-los descongelando na geladeira, eles devem ir direto do freezer para a panela.
(21) P. Em que momento peso os ingredientes da dieta cozida, já que eles ficam mais leves após o cozimento?
R. Pese sempre depois de cozidos. 
(22) P. Quiabo cura cinomose? 
R. Não. Cinomose requer intervenção do médico veterinário.

(23) P. Por quanto tempo posso congelar as porções do meu peludo? 
R. Pelo mesmo período que você congelaria se fosse para consumo humano, tanto a dieta crua quanto a cozida.
(24) P. Como descongelo a comida de meu pet?
R. Retire-a do freezer e coloque-a dentro da geladeira, na parte mais baixa. O tempo de antecipação depende da sua geladeira, da quantidade de comida e até mesmo de que forma ela está organizada. Nunca descongele meaty bones no micro-ondas.
(31) P. Quantas vezes devo oferecer a comida ao meu pet?
R. Depende um pouco do costume e hábitos da sua casa e animais, além de levar em conta as particularidades de cada peludo. Alguns comem 01 (uma) vez ao dia, outros 02 (duas) ou 03 (três) vezes. Uns comem a alimentação completa (MB, carnes e vísceras) em cada refeição outros comem MB separados dos demais itens, enfim é bem flexível a forma de oferecer, basta manter a quantidade diária equilibrada.
(32) O que são meaty bones (MB)?
MB são ossos carnudos crus. Eles fazem parte da AN crua com ossos, da Prey Model e de outras modalidades de dieta crua. Pescoço, cabeça e dorso de frango são ótimos meaty bones para buldogues franceses.
(33) O que são ossos recreativos ou recreacionais? Posso dar para o meu cão que come AN crua sem ossos/AN cozida/ração?
Ossos recreativos são aqueles que o animal rói como forma de estimulação mental – o objetivo deles não é essencialmente nutricional. Entretanto, eles contêm uma quantidade variável de carne e tendões. Deve-se tomar o cuidado de providenciar ossos recreativos que sejam grandes, para que não exista o risco de serem engolidos. Fêmur bovino ou suíno são ótimos ossos recreacionais para frenchies. Além dos benefícios já citados, ele ajudam muito na limpeza dos dentes. Podem ser dados para qualquer animal saudável, independente da modalidade da dieta. Leia sobre eles aqui: www.cachorroverde.com.br/ossos-recreativos (34) Como fica o odor das fezes de um cão que é alimentado com AN?
Fica quase sem odor! 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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