Conforme já disse em postagem anterior, quando passei a utilizar a alimentação natural, pensava em alimentar apenas os “cães da casa” naturalmente e alimentar os filhotes, que irão para novos lares, com ração industrializada.
Entretanto, foram tantos os benefícios observados com o uso da BARF (Bone And Raw Food), que não nos sentimos no direito de privar os filhotes deste benefício.
Por isso, nossos filhotes são encaminhados com várias orientações sobre a alimentação natural e, obviamente, estou à disposição para acompanhar e orientar os humanos de estimação dos bebês-frenchies em suas novas casas, caso eles continuem com a mesma dieta. Os ingredientes básicos da alimentação natural dos meus bebês-frenchies são:
– carnes com ossos (pés, dorso e pescoço de frango)
– carne sem ossos (peixe, frango, boi, porco, etc.)
– miúdos (fígado, moela, dobradinha, pulmão de boi, etc.)
– iogurte natural integral
– gema de ovo
– óleo (óleo vegetal, margarina, azeite)
– levedo de cerveja ou outro probiótico
– carboidratos oferecidos eventualmente: arroz, pão, macarrão, mucilon, etc. Nossa 1ª vitória foi termos passado ilesos pela “prova dos 45 dias”.
Em 100% de nossas ninhadas anteriores, alimentadas com ração, tivemos quadros de diarréia durante o período de 45-50 dias.
Era um desgaste terrível, pois não sabíamos a causa, os exames de fezes sempre vinham “negativos”, mas mesmo assim, tratávamos toda a ninhada com Panacur – por ser a medicação mais segura para filhotes – e eu, praticamente, colocava fogo na casa, para eliminar possíveis focos de infecção.
Até que nosso vet sugeriu-nos que diminuisse a quantidade de ração oferecida aos bebês, pois a microbiota do intestino deles deveria estar em “pane”, na transição alimentar.
Isso resolveu todo o problema da última ninhada que tivemos mesmo. O problema era o “excesso” de ração (tivemos o mesmo problema com Premier Mini Bits Filhotes, Royal Canin Mini Junior, Cibau Puppy e Cyno Toy).
Nessa ninhada, não tivemos nenhum quadro de diarréia, nenhum filhote precisou tomar Panacur ou medicação que se destine a tratar “giardíase”. E, em cada refeição, todos comem, como se não houvesse amanhã. Há algumas semanas atrás, comprei vários galos a R$ 1,99/kg. Galos enormes e carnudos.
Mas, eu não sabia que os ossos de galo são duros demais. Resultado: ao tentar quebrar as articulações e dorso para oferecer aos cães, acabei lesionando a articulação do meu pulso direito. Isso são coisas de gente que nasceu na Capital…
Por causa disso, fiquei 2 dias com o pulso enfaixado e precisei dar ração para os filhotes. Comprei a Hills, um pequeno pacote por R$ 70,00 (daria para comprar 59 kg de dorso de frango…). Meu Deus… que TRAGÉDIA!
O cocozinho dos bebês que estava durinho, ficou pastozérrimo e fedorentíssimo. Além disso, aumentou muito em quantidade.
O xixi deles também ficou com um cheiro insuportavelmente forte. Eu ainda não tinha me dado conta que, com a alimentação natural, até a urina fica com menos cheiro.
Eles comeram a ração, mas com menos vontade que comem a alimentação natural. Depois de 02 (dois) dias de experiência com ração super premium Hills, voltaram à alimentação natural e logo os benefícios voltaram a se apresentar: o cocô voltou a ficar muito firme, com menos cheiro e em quantidade muito menor, o xixi não está com cheiro forte também.
Posso me dar ao luxo de apenas recolher o cocô que fazem e ir colocando mais folhas de jornal dentro do X-pen. Fica limpinho e seco. Percebi que meus bebês, que foram alimentados com ração, ficaram mais “chubby” ou gordinhos nos 3 primeiros meses de vida. Mas, passada essa fase, o corpo se igualava.
Pude experimentar isso com a Sarinha e a Alice, que foram alimentadas com BARF a partir dos 3 meses de idade.
Eu diria que o desenvolvimento delas foi mais linear e constante, sem quadros de diarréia, ou desenvolvimento súbito que percebi em meus outros cães. Hoje, a Sara e a Alice mostram-se cadelas e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s. Só precisei um pouco mais de paciência para vê-las desabrochar.
Percebo isso nos filhotes desta ninhada também. Eles mantém uma média de ganho de peso, não há sobressaltos. A saúde geral dos filhotes está excelente.
Todos com mucosas muito coradas.
Todos muito ativos, eu arriscaria dizer que eles me parecem mais espertos. Mas, não sei, pode ser impressão.
Todos com muita disposição para comer.
Todos com orelhas muito limpas, nenhum sinal de aumento de produção de cerúmen.
Todos dentro da faixa normal de peso e crescendo adequadamente. Bem, é isso.
Já disse uma vez e repito: não estou fazendo apologia à alimentação natural, se aparecer algo melhor, não hesitarei em mudar e divulgar.
Mas, definitivamente, para nós, ração industrializada é coisa do passado, não provou a que veio, infelizmente. Para quem quiser conhecer mais um pouco sobre a alimentação natural ou BARF, ficam estes links interessantíssimos:

Filhote de buldogue francês, comendo carne moída, com 4 semanas de idade.
> para a série “Minha Experiência Com Alimentação Natural”]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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