Pedigree é o documento do cão que atesta sua genealogia, procedência e permite o estudo de toda a sua ancestralidade. É a única garantia de que um cão seja MESMO de determinada raça.

Conforme visto na figura abaixo, o pedigree emitido pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) é de cor azul e todos os cães que possuem este registro tem o afixo RG.
Exemplo (baseado na figura):
Nome do cão: Bruna of Love Blue
Nº do registro: RG/SPK/95/00154
Pedigree

O Certificado de Pureza Racial (CPR) é o nome dado ao documento emitido pela Confederação Brasileira de Cinofilia, impresso em papel de cor marrom, onde os cães ali registrados possuem o afixo CPR.
Quando não existe ascendência conhecida, os locais destinados a ela são preenchidos com asteriscos.
Exemplo (baseado na figura):
Nome do cão: Dudu
Nº do registro: CPR/RSU/99/000999
Certificado de Pureza Racial
Criadores sem competência, conhecimento e responsabilidade, que cometem os mais diversos erros, trazendo prejuízo às raças que criam DEVERIAM SER BANIDOS, mas infelizmente o órgão que deveria regular a criação de cães tem atuado de forma deficiente, como um mero cartório de registro de cães.
É muito comum eu escutar, “Mas meu cão tem pedigree! Ele não é puro?”.
Infelizmente, a resposta não é tão simples. Via de regra – tecnicamente e juridicamente – SIM, pois possui pedigree. Mas, não necessariamente é um exemplar com temperamento típico, características de fenótipo corretas e que tenha saúde, uma vez que qualquer um que possuir um macho e uma fêmea com pedigree pode procriá-los e registrar os filhotes. Pode fazer isso sem nunca ter feito um exame médico neles, sem nunca tê-los vacinado, sem nunca ter feito exames genéticos nos pais, sem nunca tê-los submetido a uma avaliação morfológica oficial por um juiz da CBKC, ou seja… qualquer um pode criar, requerer os pedigrees e sair vendendo.
Pedigree, infelizmente, NÃO GARANTE QUALIDADE.
Mas, se o objetivo é investir na qualidade de um plantel, o pedigree é uma ferramenta essencial de estudo, uma vez que, quando se conhece a genealogia, ancestral/colateral, de um cão torna-se possível trabalhar na saúde e tipicidade dessa linha de sangue.
Já nos casos daqueles cães que possuem o CPR, emitido ao parecer de 03 (três) juízes – não necessariamente criadores da raça-, que no olhômetro, para não dizer “chutômetro”, entendem aquele exemplar ser puro (algo que só poderia ser feito por DNA), não é possível fazer este estudo.
Onde está a genealogia? Exatamente por isso, o CPR é questionado por TODOS (100%) dos criadores sérios do nosso pais.
CPR não é Pedigree. É apenas um documento vazio.

Não adquira um cão que possua CPR. Criadores sérios precisam estudar a ancestralidade de um cão para produzirem filhotes saudáveis, equilibrados e dentro do padrão proposto pela FCI.
Na criação Ville Chamonix não são aceitos cães com CPR como matrizes ou reprodutores. Para nós, seria uma vergonha ter o nosso nome envolvido com um documento tão desacreditado.
–> Adaptado por Camilli Chamone de Blacklab
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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