Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado? Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir? Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela? Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada? Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer? Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que “dele” não lembra nem o nome? Autor Desconhecido