O termo que nosso governbo utiliza para se referir às doenças de pobre é “doenças negligenciadas”. Um pouco de eufemismo cai bem. As “doenças negligenciadas” são:
– Doença de Chagas
– Dengue
– Esquistosomose
– Hanseníase
– Leishmaniose
– Malária
– Tuberculose Há um grande volume de trabalhos científicos que tratam da biologia, imunologia e genética dos parasitas causadores destas doenças, porém todo esse conhecimento não consegue se reverter em novas ferramentas terapêuticas para as pessoas afetadas. Ao contrário, tais doenças têm sido progressivamente marginalizadas por aqueles encarregados pelos programas de pesquisa tanto do setor público quanto do privado, essencialmente porque as pessoas que sofrem de doenças negligenciadas são pobres, e não oferecem um retorno lucrativo suficiente para que a indústria farmacêutica invista em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos voltados para essas doenças.
De acordo com dados do grupo de trabalho Remédios para Doenças Negligenciadas (DND, na sigla em inglês), 1.393 novos medicamentos foram aprovadas nos últimos 25 anos. Destes, apenas 13 tratam de doenças tropicais e dois de tuberculose. Cerca de 80% da população mundial vivem nos países em desenvolvimento, que representam apenas 20% das vendas de remédios. Apenas 10% da pesquisa científica são voltados para doenças que atingem 90% da população mundial. Atualmente, em toda a indústria farmacêutica mundial, há um projeto de produção de remédio para o mal de Chagas e outro para a leishmaniose. Não há nenhum projeto em curso para o dengue e a doença do sono. Mas existem oito pesquisas sobre impotência e sete sobre obesidade sendo desenvolvidas apenas nas empresas americanas. Grande parte do problema das doenças negligenciadas ocorre porque os microorganismos causadores dos males criaram resistência às drogas existentes. Os remédios para o combate à doença de Chagas só tratam crianças, não tendo efeito em adultos. A leishmaniose é tratada com medicamentos desenvolvidos na década de 1940. O único remédio existente para o combate à doença do sono, à base de arsênico, mata uma em cada 20 pessoas tratadas e o tratamento é doloroso. O poder público não pode nem deve esperar que o mercado responda às necessidades da população atingida pelas doenças dos pobres!!! Essa doençada toda acontece no Brasil.
Epidemia de dengue no Rio de Janeiro que se espalhou…
Epidemia de leishmaniose em MG que se esplalha…
Doença de Chagas no interior…
Tuberculose e hanseníase desde o início do século XX fora de controle…
Esquistosomose nas águas de Minas (não é só água parada, minha gente!)…
Afeeeeemaria, que vergonha!
Deus nos proteja da gripe suína, porque se formos depender dos agentes de saúde nos aeroportos estamos ferrados. Acho que estou num dia meio blue hoje. Deve ser essa gripe que não passa…
Gripe humana, felizmente.
🙂
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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