Convulsões são descargas elétricas descontroladas e transitórias no sistema nervoso central. Elas levam a alterações do estado da consciência, da atividade motora, da percepção e da memória.

A epilepsia é a ocorrência de convulsões repetidas, entre as quais o animal fica consciente.
Uma única crise convulsiva não é suficiente para diagnosticar o animal como epiléptico.
É necessário fazer o diagnóstico diferencial das intoxicações, doenças metabólicas, tumores cerebrais, traumatismos cranianos, entre outras questões que, também, podem originar um quadro convulsivo, mas que não representam epilepsia “verdadeira”.  É importante o veterinário ter um histórico clínico detalhado, fornecido pelo dono, bem como, efetuar exames complementares, para concluir que o animal tem mesmo a doença.
Nos animais epilépticos, o intervalo e a intensidade das crises é muito variável. A maior parte dos cães tem convulsões generalizadas por todo o corpo.
Os sinais clínicos que caracterizam a epilepsia são:
    * perda de consciência;
    * rigidez muscular;
    * hipersalivação;
    * micção e/ou defecação;
    * vocalização.
Caso o cão desenvolva uma crise convulsiva, é importante que o proprietário mantenha o cão em lugar confortável até que ele saia da crise. O proprietário nunca deve colocar a mão dentro da boca do cão.
É essencial que o animal saia rapidamente da crise epiléptica. Quanto mais rápido a crise terminar, menor a probabilidade de ocorrerem sequelas. Para isso, é importante o dono ter sempre medicação SOS, prescrita pelo médico veterinário. (na verdade, cães controlados dificilmente entram em crise)
Quadro brando de epilepsia em buldogue francês
UPTADE EM 11/06/2010

A proprietária do frenchie, visto neste vídeo, o descobriu aqui e entrou em contato comigo.  O nome dela é Julie Grund e o nome do frenchiezinho é Floyd. Muito gentilmente, ela se dispôs a compartilhar a história do Floyd para nós.
Segundo seu relato, as convulsões iniciaram aos 6 meses de idade e o diagnóstico definitivo foi epilepsia idiopática. (idiopático = de causa desconhecida) Foram feitos vários exames e nenhuma alteração foi encontrada no cãozinho.
Há mais de 1 ano ele não apresenta nenhum quadro epilético (convulsões), graças a dois medicamentos: fenobarbital e brometo de potássio. Com essa combinação, ele vive normalmente – não foi possível mantê-lo estável somente com o fenobarbital.
Julie notou que longos passeios de carro e visitas em casa eram fatores que desencadeavam as crises. De maneira em geral, as crises começavam meia hora após a saída das visitas. O vídeo acima foi feito em um destes momentos, enquanto ela filmava a crise para mostrar para o veterinário, seu marido estava ao telefone agendando a consulta emergencial.
Floyd foi adquirido de um criador de excelente reputação, mas, infelizmente, ela não teve o apoio que esperava do criador neste momento.
Para quem tem cães epilépticos, ela super recomenda  a participação em fóruns sobre epilepsia em cães, como este www.canine-epilepsy.com
Thank you a lot for sharing this Floyd´ story, dear Julie! 
I´m sure it´s going to help a lot of people!





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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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