Após ter sido aspirado, um cheiro encontra uma saudação receptiva por parte de uma quantidade extravagante de tecidos nasais.
A maioria da raças puras, e quase todos os vira-latas, possuem focinhos longos em cujas narinas há labirintos de canais cobertos por um tecido especial. Esse revestimento, como o revestimento dos nossos narizes, é feito para receber o ar que carrega “substâncias químicas – moléculas que serão percebidas através dos aromas. Qualquer objeto que encontramos no mundo está impregnado por um nevoeiro de moléculas – não apenas o pessego maduro no balcão, mas os sapatos que tiramos ao chegar em casa e a maçaneta que seguramos. O tecido interno do nariz é inteiramente coberto com sítios de recepção minúsculos, cada um com soldados de pelo prontos para ajudar a capturar e prender as moléculas de determinados formatos. Os narizes humanos possuem, aproximadamente, 6 milhões de sítios de recepção sensorial; o focinho do sheepdog, mais de 200 milhões; o do beagle, mais de 300 milhões. Os cães possuem mais genes envolvidos na decodificação de células olfativas, mas células e mais tipos de células capazes de detectar odores. A diferença na experiência de cheirar é exponencial: ao detectar determinadas moléculas naquela maçaneta, combinações de sítios, não de sítios simples, disparam simultaneamente para enviar informações ao cérebro. Apenas quando o sinal atinge o cérebro é que ele experimenta como aroma: se fossemos nós a cheirar, diríamos Arrá! Que cheiro.
Trecho extraído do livro “A cabeça do cachorro”, de Alexandra Horowitz
Alexandra Horowitz ainda cita vários exemplos da incrível capacidade olfativa dos cães – da ordem de milhões de vezes mais sensível que a nossa.
  • Cães conseguem detectar uma colher de açúcar diluída em 1 milhão de galões de agua (o equivalente a duas piscinas olímpicas cheias)
  • Cães conseguem distinguir gêmeos idênticos
  • Cães farejam o medo de alguém (Testemunho isso em minha própria casa, com bastante frequência! Os amigos dos meus filhos que tem medo dos a-p-a-v-o-r-a-n-t-e-s frenchies são, invariavelmente, escolhidos pelos orelhudos para bullying)
  • Cães farejam infecções, diabetes, alguns tipos de câncer e esquizofrenia
  • (…)
  
O cão enxerga o mundo com o nariz!

Agora, me responda uma coisa: nas situações em que você precisa conviver com alguém que tem o hábito de se perfumar excessivamente, como seu corpo reage? Eu fico com muita dor de cabeça e bastante nauseada. Bem, de posse de todo este conhecimento “olfativo”,  você acha prudente utilizar perfumes nos cães? Imagine o que um cão precisa suportar, sendo milhões de vezes mais sensível aos odores que os humanos… Arrá! Que cheiro.]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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