Quem reside em MG, algumas regiões de SP, norte, nordeste e centro-oeste do Brasil precisa estar MUITO ciente de um fato, antes de decidir ter um cão: residimos em área endêmica de leishmaniose e corremos o risco de ter um cão infectado. Apesar de existir tratamento, não há cura para essa doença.
Quem reside em outras regiões, também, não está livre do risco. A leishmaniose canina já foi diagnosticada em cães de todos os estados brasileiros, em vários países da América Latina, África, Europa e Ásia.
No mercado, há uma vacina que promete prevenção, entretanto não há nenhuma publicação científica de peso que comprove a sua eficácia – e nem a sua segurança. Já falamos sobre isso nesse vídeo. (nós sabemos que alguns profissionais insistem em dizer o contrário, mas não sabemos em qual literatura científica se baseiam)
A leishmaniose é uma doença provocada por um protozoário e vacinas que protegem contra protozoários são bastante questionáveis. Aliás, se fossem eficazes mesmo, já existiriam para humanos.
Como prevenção, priorizamos preservar a imunidade do Bento, através de:
  • uma rotina saudável e estimulante, que inclua passeios diários, socialização e enriquecimento ambiental. Qualidade de vida e imunidade estão intimamente ligadas!
  • uma alimentação de qualidade. Por isso, optamos pela alimentação natural crua e com ossos, porque é a dieta que mais se aproxima daquela com a qual os canídeos evoluíram;
  • o uso master blaster ultraponderado de medicamentos e vacinas. Bento está com 1 ano de idade e nunca precisou tomar um único medicamento (nem vermífugo), desde que chegou a nossa casa. Também não usamos pipetas inseticidas contra pulas e carrapatos;
  • o uso do spray de neem (atóxico), da Preserva Mundi , diariamente, para repelir o mosquito. 

Mas, estamos cientes de que nada disso é 100%.
Se você é leitor “antigo” deste blog, vai estranhar esse nosso post – sabemos disso! Afinal, já defendemos o uso irrestrito de vacinas e repelentes tóxicos. Porém, a prática nos mostrou que eles também não são eficazes. 
Alguns cães, mesmo sendo picados, pelo mosquito contaminado, não desenvolvem a doença. Atribui-se esse fenômeno à genética e à imunidade muito competente. Nós não podemos mudar a genética, mas podemos investir na imunidade!
Existem trabalhos mostrando que a coleira Scalibor é eficaz como repelente de mosquitos. Nós preferimos não usá-la pq seu princípio ativo é muito tóxico e pode comprometer a imunidade.
O “mosquito palha”, transmissor da leishmaniose canina não é classificado como um mosquito. Na verdade, ele é um flebotomíneo.
→ Leia nossa série de posts sobre Leishmaniose Canina, mas NÃO leve em consideração as indicações de vacinas, coleiras tóxicas, pipetas tóxicas e Protector na parede. Isso é passado!


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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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