Sookie Stackhouse vai ser a razão de alguns posts aqui no blog.
Se você está pensando que vou falar sobre o objeto de amor dos estonteantes vampiros Bill Compton e Eric Northman, engana-se!
A nossa Sookie é uma frenchie com uma história bastante difícil…
Ela nasceu em Porto Alegre, na casa de um fabricante de filhotes, “criador de várias raças” de cães. Aos 45 dias de idades foi despachada no bagageiro do avião para Belo Horizonte
Depois de viajar mais de 1.700 km, a filhote teve a sorte de chegar a casa de minha amiga, onde não faltaram atenção, cuidados e recursos para cuidar dela. Ainda bem, porque sua situação estava caótica.Mas, como ela viajou se as companhias aéreas só aceitam o embarque cargo de filhotes com mais de 03 (três) meses de idade? Resposta fácil: O veterinário, em conluio com a pessoa que a vendeu, mentiu sobre sua data de nascimento no atestado médico-veterinário e cartão de vacina.
A frenchiezinha já chegou com um quadro de diarreia que não respondia aos tratamentos e durou 30 dias.
Resolvida a questão intestinal, Sookie começou a apresentar uma pequena lesão na cabeça e na pontinha da pata. Diagnóstico: sarna demodécica localizada. Depois de 03 (três) semanas do início do tratamento com Mectimax (ivermectina), associado a antibióticos, a doença já havia evoluído para sarna demodécica generalizada:
A pequena Sookie – literalmente “pequena”, pois com 4 meses de idade, não chega a pesar 4 kg – vai passar uma temporada comigo.
Será um período de aprendizado para todos… Para sua mãe humana, que terá que suportar a ausência da sua adorável presença durante algum tempo. Para mim, que propus a dar o meu melhor para ajudar no tratamento e na reabilitação da Sookie. E para a própria Sookie, que terá de aprender a conviver com cães (ela não sabe!), terá que ser socializada nos últimos minutos do segundo tempo e passará por um tratamento diferente para a sarna demodécica. Torçam por todos nós!