Afinal, quem não quer dizer que tem “um frenchie que é filho de um cão importado”?
A triste realidade é que frenchies tornaram-se cães de moda no mundo inteiro.
Diariamente, recebo muito e-mails, principalmente de países do leste europeu e Rússia, oferecendo-me filhotes!
Hi,
right now I have very interesting litter. Exclusive pedigree, outgoing parents, very nice and prospective puppies. You can see their pictures and the pedigree attached.
Sincerely, Elena
Essa pessoa nem me conhece, não sabe como crio meus frenchies. O Brasil tem péssima reputação como criador de cães no exterior, portanto, como alguém pode vender seus cães dessa maneira?
Quando se importa um cão, agrega-se uma história a uma criação.
Há quanto tempo o criador que está exportando cria?
Quais são as doenças mais comuns desta linha de sangue?
O que esta linha de sangue costuma “passar” para seus descendentes?
O criador oferece laudos de saúde dos pais (articulação coxo-femural, coluna vertebral, doenças cardíacas, etc.)?
O criador está interessado em acompanhar os progressos do cão em seu novo país ou quer apenas efetuar a venda?
Portanto, quando se importa um cão, pode-se estar importando milhares de problemas genéticos, antes inexistentes na criação, se muitos cuidados não forem tomados.
Quando se IMPORTA um cão, é preciso dar IMPORTÂNCIA a muitos mínimos detalhes!
Aproveitando a oportunidade, olhem as fotos que a Drª. Dorit Fischler em enviou do Jesper, irmão de ninhada de Leo. Jesper, hoje, é o 2º buldogue francês do Canadá, em colocação no ranking!