Se há uma coisa que posso afirmar, com muito orgulho, é que nunca “coloquei” um filhote de buldogue francês no mundo de forma irresponsável.

Os frenchies da minha criação tiveram seus proprietários criteriosa e (muito) rigorosamente selecionados. Meus filhotes não eram vendidos para quem os pudesse pagar, eram vendidos (ou doados) a quem fosse escolhido. Os futuros proprietários de um filhote Ville Chamonix precisavam estar alinhados com aquilo que chamo de posse responsável – que está muito além de dar amor e carinho a um cão.
Em contrapartida, sou vitaliciamente responsável por todos os buldogues que saíram da minha casa. Isso significa que estou/estarei sempre disponível para ajudar os proprietários – mesmo não criando frenchies mais. Isso significa que, se houver qualquer circunstância que impeça o dono de ficar com seu Ville Chamonix, receberei o cão de volta, sem perguntas ou delongas, a qualquer tempo.  O destino dos cães da minha  criação é serem cuidados.
Todos os dias, repouso a cabeça tranquilamente no travesseiro porque sei que não contribuí com o abandono animal (físico ou emocional), não contribuí com os maus-tratos, não contribuí com o aumento de zoonoses, não contribuí com o aumento da população de buldogues franceses doentes e atípicos.
E só posso ter essa certeza porque meus filhotes foram castrados. Nenhum deles saiu colocando descendentes pelo mundo de forma irresponsável. Por “forma irresponsável” entendo: sem seleção minuciosa de proprietários, sem complexos exames de saúde, sem avaliação imparcial da tipicidade física e comportamental.
Considero que a castração (ou não reprodução) é uma questão de responsabilidade com a raça e de responsabilidade com o mundo. Mas, entendo que os brasileiros, de modo em geral, precisam caminhar um pouco para ter esse entendimento – também precisei caminhar
Comumente, muitos acreditam que motivos nobres (por exemplo: presentear familiares com filhotes ou mostrar aos filhos a grandeza da vida) justificam a atitude errada de reproduzir um animal de companhia. Também há aqueles que defendem o discurso: “se péssimos criadores reproduzem, também posso reproduzir” – falta o entendimento de que um motivo errado não justifica o outro.
Motivos justos para não apoiar a reprodução de cães de companhia sobram. Por isso, todas as pessoas que anunciam venda de filhotes e oferecem “namoro” dos seus cães nas mídias sociais “Seu Buldogue Francês” são bloqueadas. Até acredito que esses anúncios sejam feitos de forma inocente, mas não posso compactuar com esse erro. 
Acredito que os humanos de estimação dos frenchies precisam ser dignos de seus cães. Estimulamos todos a praticarem a posse responsável. Amar um buldogue francês está muito além de prover-lhe carinho e amor. 
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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