Nos pet-shops, as banheiras deveriam ser desinfetadas (muita água, muito sabão, muito cloro) entre o banho de um cão e outro, mas não creio que isso aconteça…
Os pet-shops não deveriam banhar cães doentes. Mas, isso também não é regra. Muitos cães vão tomar “banhos medicamentosos” – para tratar doenças de pele – na mesma banheira que um cão saudável.
Essa semana, flagrei um pet-shop “muito bacana” recebendo um cão bem velhinho e debilitado para banho, tossindo horrores, com bastante secreção nasal esverdeada. O seu cão poderia estar no mesmo pet-shop, na gaiola ao lado…
Ainda com relação a vacina, há 02 (dois) tipos de aplicação da mesma: intranasal (em gotinhas) e injeção subcutânea. A injeção torna o animal assintomático da doença, ele pode manter os agentes em suas vias respiratórias. A vacina intranasal permite a formação de anticorpos no trato respiratório que “eliminam” os microorganismos. Prefiro essa última, tenho bebês-frenchie em casa e nunca me dou ao luxo de correr riscos.
Se eu fosse apenas a proprietária de 1 ou 2 frenchies, ponderaria a questão de fazer essa vacina.
Provavelmente, escutaria de meu vet, “Por que não fazer?”
Mas, poderia respondê-lo, “Por que fazer?”
Ele poderia me dizer que os efeitos da vacinose ainda são questionáveis, mas, por outro lado, há comprovação que a over-vaccination inexiste?
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[1] A experiência tem mostrado que algumas vacinas produzidas contra patógenos bacterianos, não são eficientes ou tão duradouras quanto aquelas contra doenças virais, como o sarampo e varíola. Têm sido produzidas algumas outras vacinas eficientes contra bactérias e contra vírus, mas vacinas úteis contra clamídias, fungos e protozoários ou parasitas helmínticos ainda não estão sendo utilizadas em seres humanos. Contudo, os pesquisadores têm trabalhado no desenvolvimento de vacinas contra várias doenças.
Marrack, P.; Kappler, J. W. Subversion of the immunity system by pathogens. Cell 76:323-332,1994]]>