Atualmente, a única vacina fornecida pelo Estado é a que previne contra raiva. Entretanto, os donos de animais domésticos e os profissionais envolvidos nessa área sabem que essa doença não representa uma importância relevante em termos de epidemiologia, em relação à outras doenças. A partir disso, é possível perceber um impasse: enquanto o Estado realiza campanhas de vacinação gratuita contra doenças que apresentam pequeno risco de contaminação no contexto urbano, a Leishmaniose vem avançando e permanece matando nossos animais de forma assustadora.
Nas clínicas veterinárias, o número de animais sacrificados em função da doença aumenta diariamente, e a prefeitura se orgulha de realizar eutanásia em cães supostamente soropositivo, sem ao menos confirmar o diagnóstico – sabe-se que 50% dos animais sacrificados não estão doentes.
Vários são os motivos pelos quais os animais não são vacinados contra Leishmaniose, dentre eles, pode-se citar:
– Desconhecimento da existência da vacina,
– Desconhecimento da qualidade da vacina (hoje se sabe que o mosquito que pica um animal vacinado não consegue transmitir a doença a outro),
– Preço muito elevado da vacina em função da pequena produção,
– Desconhecimento da gravidade da doença (zoonose),
– Dificuldade de divulgação.
Em função dessa situação, temos de mobilizar as pessoas que amam os animais, com o objetivo de desenvolver ações capazes de mobilizar o Estado a colocar a vacina contra a Leishmaniose visceral à disposição de toda a população. Por isso, sugere-se a realização de debates, palestras, passeatas, abaixo assinados, divulgação na mídia, dentre outras atitudes para a eficácia da medida.
GOSTARIA DE CONVIDAR A TODOS A PARTICIPAR DESTA CAMPANHA, SUGESTÕES SÃO BEM VINDAS.
SE VOCÊ GOSTA DE ANIMAIS,FAVOR REPASSAR ESTA MENSAGEM.
Atenciosamente,
Geraldo Sávio Ribeiro – Médico Veterinário]]>