HIPER – palavra de origem grega, que significa muito, em alto grau e para além.
TERMIA – palavra de origem grega, relativa à temperatura.
  Hipertermia é o aumento da temperatura do corpo, relacionada à incapacidade deste de promover a perda de calor.
Cães com temperatura superior a 39,5º C entram em quadro de hipertermia. É importante saber que, por causa do focinho mega achatado, o ar que entra pelas vias respiratórias não tem muito tempo de resfriar até chegar aos pulmões do cão. Por isso, cães braquicefálicos não devem ser submetidos a atividades físicas moderadas ou intensas, montas naturais, ambientes quentes e abafados, pois são extremamente predisponentes a desenvolver este problema. Entretanto, vale ressaltar que cães dolicocefálicos e mesaticefálicos  podem entrar em quadro de hipertermia também, caso esteja muito quente e eles não sejam protegidos do excesso de calor em ambiente fresco, com água para beber.


Como diagnosticar a hipertermia?
É impossível um cão com hipertermia não ser diagnosticado precocemente. Os sinais são muito óbvios e pioram progressivamente. São eles: – respiração ofegante
– salivação excessiva (saliva grossa, espessa)
– vômito
– diarréia
– cianose de mucosas (língua azul)
– depressão física
– desmaio
– óbito O cão que apresenta os primeiros sinais de hipertermia não deve ser “jogado” na água fria, pois um resfriamento muito rápido, pois pode trazer complicações – frequentemente, o choque térmico dificulta a respiração. Deve-se borrifar água gelada no animal e/ou molhá-lo progressivamente, para que, depois, ele seja completamente banhado em água fria. Caso ele esteja com salivação excessiva, suco de limão puro, direto na boca, diluirá essa saliva e evitará que ele a aspire e engasgue. Inclusive, em dias muito quentes, é prudente pingar algumas gotas de limão na água que o cão bebe, principalmente durante os passeios nos cachorródromos. Qualquer cão hipertérmico, após os cuidados iniciais (ou durante eles), deve ser levado ao veterinário.
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Apesar disso tudo parecer muito básico ou óbvio, já vi e ouvi histórias terríveis sobre buldogues franceses e seus proprietários desinformados:
Depois da monta natural o macho desmaia e o dono acha lindo, porque seu cão estava “extasiado de prazer”. O proprietário sai para andar de bicicleta, com seu buldogue francês amarrado na bike, em pleno sol de meio dia. O cachorro está bufando, óbvio! Resposta do dono: “Ele é assim mesmo, já está acostumado.” Encontro de buldogues franceses às 10h da manhã, na Pç. JK, em BH – MG. Um cão saiu quase morto. Motivo? Hipertermia. Minha pergunta: quem teve a infeliz idéia de marcar um encontro de buldogues franceses às 10h da manhã???

E, por aí vai…
Nestes dias de calor, como não tenho ar condicionado em casa, percebo que todos os meus cães estão mais quietos, sem apetite. Calor demais não é com eles.
Vamos contar isso para Carolina Romanini, que praticamente jurou que os frenchies são super bem adaptados ao nosso clima tropical? O Leo, que nasceu no Canadá a -14ºC e chegou há 3 meses, está muito sensível ao nosso calor superior a 30ºC. Fica ofegante, mesmo dentro de casa, com todas as janelas abertas, sem fazer nenhum esforço físico. Por isso, tem um ventilador só para ele e quando está muito quente, molhamos uma toalha e abrimos a porta da geladeira para que ele fique geladinho.
Faz parte do seu processo adaptativo e ele aprecia bastante!
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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