ATUALIZAÇÃO EM 14/08/2015: 
O MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA) RETIROU A VACINA LEISHMUNE DO MERCADO PORQUE ELA NÃO DEMONSTROU EFICÁCIA.
A ÚNICA VACINA DISPONÍVEL NO BRASIL CONTRA A LEISHMANIOSE CANINA É A LEISH-TEC. ESSA VACINA APRESENTA EFICÁCIA ESTATÍSTICA DE 71%, SEGUNDO O FABRICANTE.
Camilli,
bom dia! Sou leitora assídua do seu blog, inclusive foi através de vocês que cheguei até a Fernanda Pecoraro, com quem estou tratando a sarna dermodécia do meu pequeno, que me incentivou a mudar para AN… Muitos bons frutos. Então, inicialmente, obrigada! Mas escrevo para falar das reações causadas pela Leishtec. Desculpe-me por não postar diretamente no blog, mas estou escrevendo do trabalho e o sistema bloqueia qualquer coisa que possa parecer um bate papo. Por causa das oscilações de imunidade e da sarna ainda em tratamento, não posso vacinar meu pugzito contra leishmaniose – ainda. Mas tenho estudado muito a respeito, e, conversando com uma veterinária daí de BH (ótima vet, pena que está de mudança para Suiça) ela me contou que nas clínicas onde trabalhou até um certo tempo, a vacina adotada era sempre a Leishmune e as reações eram frequentemente presentes, chegando a ter casos em que era indicada a medicação injetável pra dor antes da aplicação da vacina ou o uso de antiinflamatório e analgésico, tamanho o desconforto de alguns animais – principalmente os miniatura. Ela ainda não tinha feito a vacina em sua cadelinha (poodle) porque, devido a idade avançada dela, temia reações mais complicadas, adotando somente as outras medidas de proteção. Aí ela foi trabalhar em outra clínica, que já disponibilizava a Leishtec – que faz uma propaganda enooorme de não possuir efeitos colaterais. Daí ela se encorajou e vacinou sua pequena. Resultado: dois dias e uma noite sem dormir, tamanhos os efeitos colaterais. Segundo ela, a poodlezinha não conseguia se mexer, nem para fazer as necessidades (coisa que ela nunca fez no local errado). Que o corpinho ficou todo dolorido, que ela chorava quando a pegavam, que deu febre alta que demorou ceder, que ficou toda enjoadinha… Enfim, foi uma p*** duma reação. E como essa clínica adotava as duas vacinas, ela foi fazendo a comparação entre elas e constatou (empiricamente!) que a Leishtec dá reação sim. Que o fabricante faz uma enorme campanha dizendo por aí que a vacina não dá reação e ainda cita isso como sendo dado de pesquisa – só se for uma pesquisa bem enviesada. Depois disso, ela não sugere mais a leishtec. Por três razões: dá reação também, tem poucas publicações de confiança e pelo marketing mentiroso. Se o marketing é mentiroso, fica difícil acreditar na idoneidade do laboratório. A leishmune, que dá reação mesmo, continua se mostrando a melhor opção. O que eu escrevi aqui corrobora o que você já tinha colocado no seu blog sobre preferir a leishmune, mas quando a gente escuta informações sobre o outro lado, talvez façamos escolhas mais seguras (sem aquele pensamento de que poderia ter poupado o animal…). Mandei o relato porque não encontrei no seu blog nada parecido. Espero ter contribuído em alguma coisa, porque o seu blog me ajuda demais!!! Um grande abraço, e, mais uma vez, parabéns pelo seu trabalho! Amanda
>> Os grifos e negritos do texto são meus.
>> Muitooooooo obrigada, Amanda, por compartilhar seu conhecimento sobre este assunto e parabéns por suas escolhas no tratamento do seu puguito!
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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