Medicina Tradicional Chinesa (MTC) no tratamento de pets, pensei em escrever sobre o assunto aqui no blog. A verdade é que descobri ser totalmente incompetente para escrever sobre este tema! A minha formação é toda em alopatia e escrever sobre MTC iria requerer um conhecimento que eu não possuo. A alopatia trata a doença. Para a doença X, utiliza-se o medicamento Y.
A MTC parte do princípio que cada indivíduo é capaz de direcionar energias e recursos para curar os problemas por si mesmo. Abram suas mentes e esqueçam tudo que já ouviram sobre medicina ocidental, se quiserem aproveitar o texto valioso da Drª Lara!
🙂

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Sobre a pele e sua complexidade: A pele é, fisiologicamente e patologicamente, relacionada aos pulmões.
De fato, a pele tem funções tão complexas que é, inclusive, vista como sendo um terceiro pulmão. A saúde da pele também depende da qualidade de Qi (energia), assim também como o sangue. Ainda que condições de pele envolvam os pulmões, existe também uma ligação com fígado e rins, geralmente, associada a deficiências, relacionada há falhas na desintoxicação do sangue. Fígado e rins estão saturados com processos de limpeza e purificação do organismo. Quando eles não dão conta de purificar o sangue, não é incomum que condições de pele se estabeleçam. Deste modo problemas de pele podem ser causadas por estagnação de sangue, estagnação de fígado; assim também como deficiência de sangue e rins e de fígado. Na grande maioria das questões de pele temos uma falha metabolismo. Em casos de infecções parasitarias é também comum observarmos uma deficiência do sistema imune. Em palavras simples, pele saudável é reflexo de saúde interna e sistema imune em equilíbrio. Vamos então ir um pouquinho mais a fundo??? Na MTCV (medicina tradicional chinesa veterinária) nos temos etiologias e patologias que afetam a pele como sendo fatores internos e externos. Fatores externos:
• Vento: sinais – urticária, avermelhamento e/ou pele irritada parecendo assaduras de bebe, prurido, secura
• Umidade: sinais – erupção papular, lesões com secreções (exudativas), eczemas e erosões
• Calor: sinais – avermelhamento e áreas quentes ao toque, áreas doloridas ao toque, coceiras, erosões com pus
• Parasitarias: fungos, parasitas internos e externos
• Alergias Fatores internos: Já falamos sobre isso na introdução mas vamos listá-los para facilitar a compreensão:
• Estagnação: de Qi (energia) de fígado e de sangue
• Deficiência de sangue com “vento e secura”
• Deficiência fígado e rins
• Condições de pulmão
Um pouco sobre infecções fúngicas Geralmente as infecções por fungos quase nunca são fatais, mas tem o inconveniente de algumas vezes se tornarem crônicas. Por isso, é sempre bom prestar muita atenção para alterações e lesões de pele para que elas sejam tratadas tão logo o problema inicie. Muitos de vocês, provavelmente, já ouviu falar da “candida albicans”, um fungo/levedura que vive tanto em homens quanto em cães, vivendo pacificamente no trato digestório, quando a situação “esta sob controle” e em equilíbrio. Algumas vezes, no entanto, há um crescimento exagerado deste fungo no trato intestinal levando então a uma infecção sistêmica por leveduras. Isso geralmente afeta a saúde e o bem estar animal ou humano.
Mas o que poderia causar este desequilíbrio e super crescimento de fungos? Quando o pH intestinal esta fora de equilíbrio e as boas bactérias do trato gastro intestinal são destruídas, esse fungo oportunista prolifera e algumas bactérias patogênicas tomam o controle, o que acarreta então a uma deterioração da saúde e do bem estar. Como curiosidade, quando existe um desequilíbrio no pH e possível aumento de gases e dores de barriga. O que causa o desequilíbrio do pH: • Excesso de antibióticos
• Uma nutrição pobre (geralmente com níveis de proteína inadequados, muito carboidrato e ausência de probioticos)
• Excesso de vacinação (alergias e problemas de tireóide)
• Desequilíbrios de tireóide que acarretem problemas no metabolismo
• Hormônio do estresse (produzido por situações estressantes)
• Estresse ambiental, genético, físico (falta de exercício ou excesso), emocional
• Ansiedade (para machos em fêmeas em diversas condições e situações de vida, também o estresse de ter uma cadela no cio, tanto a cadela quanto o macho que a persegue)
• Cães hiperativos que nunca param
• A morte de alguém ou animal que acarrete o estresse do cão
• Mudança no ambiente e no clima (calor, frio, excesso de vento)
• “inbreeding” que pode comprometer o sistema imune
• Doenças em geral que deprimam o sistema imune, especialmente as crônicas
• Excesso de sensibilidade a qualquer fator externo (luz, som, movimentos bruscos)
• Muitas viagens, cães de apresentação e competições
• Repelentes para pulga
• Medicação para a dirofilariose (verme do coração) Entre outros… esses foram apenas alguns fatores que já são inclusive reconhecidos pela medicina tradicional alopática.]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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