Os Segredos do Pedigree
Camilli, Sempre fui louca por animais em geral, tenho dois bulldogs sou louca por eles e minha filha e meu filho também. Adorei seus comentários, pois vejo muita negligência e descaso de criadores, minha irmã já comprou cães com pedigree e morreram por problemas congênitos.
Acho a responsabilidade e o estudo muito importante, tenho muita vontade de começar a ser uma criadora, mas quero mais informações, como essas suas de exames que podemos fazer antes de cruzar os bulldogs. 
Acho estranho falar cães ou bulldog frances pois os meus são meus bebê, minhas crianças, todo cio da minha cadela enfrento todo um processo, ela vai pra casa da minha mãe, pois minhas crianças são irmãos da mesma ninhada e não quero nenhum filhote que magoe uma criança ou um adulto no futuro, pois sei o quanto amo os meus. Sei que não devia ter comprado irmãos, mas a minha mocinha já estava comprada, ela é branca e preta. Todos os irmãos dela são da mesma cor e estavam vendidos com excessão do preto Tigrado, lindo, ai o criador falou dele com desdenho e disse que os tigrados encalham, “ainda mais macho”. Aquilo me doeu tanto e achei ele tão lindo que comprei, aceitei a responsabilidade e o trabalho que passaria a ter, minha cadela já teve dois cios e sempre foi pra casa da minha mãe pra não correr riscos. Agora ela vai ter o terceiro, penso em cruzar ela, mas quero saber todos os cuidados, exames pré-natais que devo fazer nela e como escolher um macho e se tenho que pedir exames dele, pois as pessoas acham que pedigree é tudo, mas a genética está ai. Quero ser Criadora mas quero minhas crianças comigo não em grades, nem currais. Minhas ninhadas quero no meu quarto para resguardar a minha cria ou ao menos num cômodo mais proximo a mim, pois desde que tive filhos ouço qualquer ruido.
Obrigada pela paciência do longo comentário e adoraria orientação pra abrir um canil sério e não um desses que o cão é uma simples moeda.
Amo meus bullgos e essa raça pouco difundida no Rio.
Cristiane
–//–
Cristiane, eu diria que a maioria dos criadores começa exatamente como você está querendo começar, ou seja, você tem uma cadela e quer reproduzí-la, mesmo que o seu diferencial seja fazer todos os exames e testes diagnósticos no período pré-natal. Eu lhe sugeriria um outro caminho: COMECE ESTUDANDO! Estude a raça, vá a exposições cinófilas, procure saber como deve ser um típico buldogue francês em todos os seus mínimos detalhes – angulações, volumes, movimentação.
Procure saber qual é o tipo de buldogue francês que lhe agrada mais. SIM, há vários tipos que estão dentro do padrão! Há os ligeiramente mais delicados, os mais robustos, os mais atléticos, os menos angulados. O tipo de cão que você quer na sua criação precisa ser definido ANTES de você iniciá-la.
Para isso você precisa conhecer a raça. E para conhecê-la, você precisa estudá-la. Nas exposições cinófilas você terá uma ampla idéia da variedade de tipos de frenchies e poderá direcionar melhor o seu trabalho. Sempre adquira o catálogo, desta maneira você saberá quem são os cães em pista e de quem são filhos.
Vá juntando as peças do quebra-cabeça e estude. Depois que tiver descoberto um tipo que lhe agrade, comece a estudar QUEM possui este tipo de cão. A maneira como esta pessoa trabalha vai de acordo com os seus princípios éticos? Seria um(a) bom/boa mentor(a) e colaborador(a) para você?
Não é possível trabalhar sozinho quando se fala em criação de cães. Ao mesmo tempo, você pode ir estudando as doenças que acometem a raça. A medida que você for estudando, você vai descobrindo quais doenças devem ser escaneadas e evitadas em sua criação. O seu/sua mentor(a) lhe será muito útil neste momento. Prepare os antidepressivos.
Adquirir cães que valham a pena colocar em um programa reprodutivo, escaneá-los e ter que removê-los porque não passaram nos testes de saúde, dói muito, muito. Mas, é necessário. Prepare, também, o bolso.
Criar cães pode ser lucrativo para quem escraviza cadelas impunemente.
Para quem visa o melhoramento da raça e o bem-estar dos cães/filhotes, o investimento com saúde, exposições, treinamentos, aquisição de novos cães, (etc.), faria qualquer um (não-cachorrólatras) te internare, imediatamente, em uma casa de saúde metal.
Isso é o que posso me lembrar, neste momento.
Espero que ajude!
Abraços,
Camilli]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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