A grande maioria das pessoas que adquire um buldoguinho francês, como novo integrante da família, não tem idéia dos investimentos em saúde que fazemos, para que nossos filhotes cresçam e envelheçam com saúde. Estes investimentos começam com os pais dos bebês, que são rigorosamente escaneados. Caso apresentem alguma doença que possa ser geneticamente transmitida, que comprometa a qualidade de vida dos filhotes, não há dúvidas: eles são removidos da vida reprodutiva.

Este é um trabalho silencioso, que “nenhum cliente vê”, que onera bastante a criação de cães – tanto pelo custo dos exames, quanto pela necessidade de remoção de cães da vida reprodutiva. Mas, essencial para quem quer manter e garantir a qualidade dos cães que produz.
Justamente por desconhecer criadores no Brasil que fazem o scan genético de seus cães, decidi não entregar meus bebês a outros criadores ou pessoas que desejam reproduzí-los. Selecioná-los geneticamente é um trabalho enorme e de grande responsabilidade, e não posso permitir que meus filhotinhos selecionados acasalem com cães de procedência desconhecida.
A única exceção a essa regra de criadores se chama Vivianne Mello, do canil Chantilly Exclusive. Aliás, comecei a escrever este post por causa dela….
Recentemente, ela atravessou uma situação em sua criação, que eu não poderia deixar de citar aqui.
Durante o scan de uma de suas meninas adultas, os veterinários detectaram artrose na articulação coxo-femural, decorrente de doença displásica avançada. Essa doença é genética, ou seja, pode ser transmitida aos filhotes desta buldoguinha.

Acontece, que essa não é uma menina comum. Essa frenchie é simplesmente estonteantemente linda. Havia uma fila quilométrica de reserva por seus filhotes. Como se não bastasse, Vivianne investiu alguns milhares de reais para torná-la mega campeã e mantê-la como uma das melhores frenchies do ano.

Parece tentador, não acham?
Não para Vivianne, que é uma pessoa ética e sabe o que quer. Essa frenchie foi removida do programa de reprodução do canil Chantilly Exclusive.
Parabéns por sua sábia decisão, Vivianne! Tenho MUITO orgulho de ter a sua amizade, a sua confiança e por ter uma Ville Chamonix (Yayazinha queridinha) fazendo parte do seu breeding-program!
Essa é a atitude que eu espero dos criadores de frenchies no Brasil.
Infelizmente, muitos preferem dizer que determinadas doenças genéticas são “comuns à raça”. Obviamente, essa é uma desculpa de quem não testa seus cães.
Há ainda aqueles criadores que nem sabe quais são as doenças comuns à raça…
Testes genéticos não são uma garantia absoluta de saúde perfeita, mas reduzem drasticamente a incidência de doenças.
Então, por que não fazê-los se o objetivo da criação de cães é o melhoramento genético de uma determinada raça canina?
E, como disse Peggy Adamson, em 1969 (tradução):
“Os verdadeiros criadores são o coração e a alma de um mundo canino. Eles o defendem orgulhosos e, muitas vezes sozinhos, resistindo ao comercialismo, incapazes de desviarem-se da busca pela perfeição e idealistas, em seu código de ética.”
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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