Tudo começa com a alimentação

Trecho do livro: The Nature of Animal Healing
Autor: Martin Goldstein, médico-veterinário
Edição: 1999
Inédito no Brasil “Farinha de soja”, nem é grão de soja de verdade. Depois que a maior parte do óleo –a porção mais benéfica para as pessoas, e também para os pets – é extraída do grão de soja, os resíduos que sobram são moídos como “farinha de grão de soja”. “Farelo de trigo”, o terceiro ingrediente de muitas rações pode parecer menos desconcertante que a “farinha de soja”. Infelizmente, a AAFCO permite que a farelo de trigo inclua “a calda da moagem”, uma expressão que significa qualquer resíduo varrido do chão das fábricas de moagem de trigo ao fim de uma semana.

Alimentos de origem animal

Trecho do livro: “Nutrição Animal I”
Autor: José Milton Andriguetto
Edição: 2002
Publicado originalmente no Brasil. Farinha de fígado: fundamentalmente a farinha de fígado é obtida pela dissecação e trituração de restos de fígado provenientes de animais abatidos. Considerando, entretanto, que o fígado dos animais tem boa aceitação em termos de consumo humano e que além disso é um material muito procurado para a fabricação de extratos para uso medicamentoso, é muito difícil conseguir para uso animal uma farinha pura. O normal é que essas farinhas sejam obtidas de aparas de fígado ou de fígados condenados pela inspeção nos matadouros e ainda dos resíduos da indústria farmacêutica. Em virtude do pequeno volume, via de regra, os fígados são colocados junto com os resíduos que irão constituir as farinhas de carne. O mais comum até é que, a estas aparas e a estes resíduos, sejam juntadas outras vísceras, como rins ou pulmões, constituindo uma farinha mista.

Decifrando os ingredientes misteriosos

Livro: Food Pets Die For
Autora: Ann Martin, pesquisadora da indústria de rações há 18 anos
Edição: 2008
Inédito no Brasil. Farinha de pena hidrolisada: o AAFCO considera esse ingrediente como fonte de proteína – embora não seja uma proteína digerível. Peixe: as partes utilizadas para as rações são cabeças de peixe, caudas, nadadeiras, ossos e vísceras. Se o rótulo informa “peixe”, significa que as partes vêm diretamente das fábricas de processamento de peixes e não passam pelo processo de reciclagem. R.L.Wysong, médico-veterinário, afirma que porque o peixe inteiro não é utilizado pela maioria das indústrias de rações, não contêm a maior parte das vitaminas lipossolúveis, minerais, e ácidos graxos (ômega 3) necessários para a boa nutrição. Quando se usa nas rações o peixe inteiro normalmente é porque o peixe contém um nível alto de mercúrio ou outras toxinas, tornando-o impróprio para consumo humano. Farinha de peixe: o resíduo da reciclagem nas fábricas de processamento de peixes compõem esse produto. Pode incluir cabeça, cauda, nadadeiras, vísceras e sangue. Farinha de sangue: produzido com sangue fresco e limpo de animais, excluindo-se materiais externos como pêlos, conteúdo estomacal, e urina, exceto em quantidades não evitadas pelas boas práticas de processamento. Polpa de beterraba: o resíduo seco do açúcar de beterraba é adicionado como fonte de fibra, mas é, primariamente, açúcar. A enganosa prática do “splitting” nos rótulos! Milho e trigo são, geralmente, os primeiros ingredientes listados nos rótulos das rações para cães e gatos. No entanto, algumas indústrias de rações listam os ingredientes dos produtos de maneira que o primeiro ingrediente que aparece seja uma fonte de proteína. Por exemplo, em um pacote de ração para gatos de marca conhecida, os ingredientes do rótulo são listados nessa ordem: Farinha de sub-produtos de frango, milho moído, trigo, farinha de glúten de milho, farinha de soja, farelo de arroz, etc. A maioria das pessoas ao lerem esse rótulo presumirão que “farinha de sub-produtos de frango” é o principal ingrediente, oferecendo uma fonte ampla de proteína. Errado. Na verdade, o milho é o primeiro ingrediente dessa ração para gatos. Para dar a impressão de que a fonte protéica é o principal ingrediente nessa ração, o fabricante dividiu o milho em duas categorias: milho moído e farinha de glúten de milho. Mas se você contar o total de todas as formas de milho utilizadas e contar o total de todas as fontes de proteína verá que o milho é muito mais abundante. Na indústria de rações para pets, essa prática de rotulação se chama “splitting” (“repartição”, ou “dividindo”, em inglês). Os fabricantes querem que você pense que o principal ingrediente é alguma carne, e por isso dividem os produtos de milho em várias categorias.
Contribuição pessoal da Dra. Sylvia Angélico:  Na faculdade de Medicina Veterinária, meu professor de Nutrição nos contou que confeitos de M&M’s foram parar nas rações para pets um tempo atrás. Era a época daquela promoção que premiava quem encontrasse o raro M&M vermelho. Com a supressão dos confeitos vermelhos nas embalagens subseqüentes à promoção, esses M&M’s descartados precisavam ser aproveitados de alguma forma.
E certamente foram. A indústria de rações absorveu esses confeitos, pelo período de duração da promoção. “Porque afinal de contas, chocolate e amendoim são fontes de glicose“, explicou o professor.
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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