nesta postagem.
E, a vivência com ele me ensinou muitas coisas, por isso resolvi contar a sua história.
Antes de adotá-lo, foi meu encargo de filha cinófila entrar em contato com instituições/pessoas e pus-me a fazê-lo, até que meu pai pudesse ser agraciado com um cão. 
Do dia para noite, minha caixa de e-mails lotou, meu telefone não parava de tocar, havia fotos de cães para todos os lados, todos lindos, maravilhosos, resplendendo predicados. “Bom com crianças, carinhoso, meigo, sociável, tranquilo, dócil, brincalhão, obediente…”   
Foi daí que o Renato chegou.
Meu pai foi buscá-lo, colocou ele no carro e apareceu com ele em casa.
O Renato não estava castrado. 
Ah, mas meu pai adorou ele. Ele era cachorro mesmo! Latia, corria, brincava. Não era como os meus cães que, segundo ele, não servem pra nada, porque só comem, dormem e soltam pumnão servem nem para latir! (e eu perdoo porque é meu pai!)
Fizemos tudo como manda o figurino: castramos o Renato, colocamos a coleira Scalibor, aplicamos todas as vacinas necessárias, fizemos exames, etc, etc. e etc.
Mas, não demorou para percebermos que o Renato não era muito normal. Ele possuía uma energia excomunal. Latia incessantemente, mesmo sem estímulos. Era extremamente destruidor, apesar de não ser filhote mais. Destruiu sua casa de madeira, a ponto dela servir apenas para lenha para o fogão. Destruiu um jardim inteiro várias vezes. Destruiu uma área de churrasqueira inteira, pilares de madeira, mesas, cadeiras… só sobrou a pia e a churrasqueira, porque elas eram de alvenaria. 
Renato era inquieto, não dormia com tranquilidade, não aceitava comandos básicos, estava longe de ser um cão “calmo, dócil, meigo, sociável, tranquilo…”, conforme nos foi dito. Parecia um cão autista.
Minha veia cinófila é paterna, mas nem meu pai – que tem dons natos de encantador de cães – conseguia interagir com o Renato. O caso dele era patológico.
Mesmo assim, florais de Bach, alopatia e adestramento – combinados – não fizeram efeitos significativos.
Há um mês atrás, Renato fugiu por uma greta do portão que a faxineira deixou aberta. Ele saiu como um louco pela rua e ela não conseguiu apanhá-lo. Evaporou da superfície terrestre. Como ele era muito bem cuidado, acreditamos que alguém deve ter achado-o, mas ainda não quis devolvê-lo – ele usa coleira com placa de identificação. 
Mas, com certeza, não tardará este dia…
–//–
Há protetores de cães que são realmente extraordinários, que fazem com excelência o seu trabalho.
Infelizmente, nós não tivemos a sorte de encontrar um assim. Encontramos pessoas que queriam desesperadamente, apenas, “desovar” seus cães a qualquer um que aparecesse.
Quer adotar? Faça-o.
Mas, procure entidades que trabalhem com pessoas idôneas/honestas. 
Existem restrições para a adoção. Essas pessoas vão lhe informar as ressalvas relativas à adoção de um cão. ]]>

 

 

 

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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