Mercado Central de BH, buldogues franceses estão sendo comercializados.
Por que os nossos buldogues franceses queridos foram parar lá?
1. Porque muitos criadores não se importam em encaminhar seus filhotes com registro limitado, permitindo que reproduzam nas mãos de pessoas inexperientes e/ou inescrupulosas;
2. Porque mercados de animais, pet-shops, feirinha de cães, feiras-livres são os locais de venda de fabricantes de filhotes. Mas, voltando ao Mercado Central, decidi ir lá hoje cedo, ver com meus próprios olhos, registrar e denunciar as barbaridades que lá acontecem. Para quem mora aqui e para quem também não mora, o mercado é um lugar bastante curioso e eclético. O comércio interno é bastante diversificado. Lojas de umbanda, salões de beleza, bares e butecos lotadíssimos, açougues, casa de vinhos, casa de queijos, loja de panelas, casa de eletrodomésticos, loterias, quitandas e, para minha enorme tristeza, a venda de muitos, muitos animais, de espécies diversas – inclusive 02 (dois) buldogues franceses. A comercialização de animais naquele lugar é hedionda. A área de venda de animais é fétida. Gaiolas amontoadas, num espaço mínimo. Superlotação em gaiolas de aves. Grandes animais em pequenas gaiolas. Animais de espécies diferentes, em gaiolas vizinhas, colados uns aos outros. Cães com diarréia. Higiene precária. Não há sol, não há ventilação suficiente. Fotografei muitas coisas e, inúmeras vezes, os donos da lojas tentavam me impedir, dizendo que “a área de animais era proibida de ser fotografada, por determinação da administração do Mercado Central“.
Sempre que me falavam isso, eu pedia para ver essa “determinação” por escrito. Justificava estar dentro de um lugar público e não haver nenhuma placa dizendo que era proibido fotografar. Cheguei a dizer isso na frente de um segurança – que obviamente ficou calado – e completei dizendo que aquilo tudo era ABUSO E DESRESPEITO ANIMAL, era ILEGAL, por isso me diziam que era “proibido” fotografar. Observem as fotos:

Maria Cristina Araújo Figueiredo – CRMV 4010 – “Responsável” técnico
Essa placa estava presente na maioria dos estabelecimentos que comercializavam animais no Mercado Central de BH. Buldogue francês engaiolado, sendo vendido por R$ 700,00.
Eu: Tem pedigree?
Dono da loja: Tem, sim sra!
Eu: Posso ver?
Dono da loja: Ah, mas pela bagatela que ele está sendo vendido, é sem pedigree.
Eu: Quanto é?
Dono da loja: R$ 700,00, uma pechincha. Desses, eles vendem por aí a R$ 3000,00 ou mais! Reparem que estão vendendo gatos também – na gaiola do fundo. A microbiota de cães e gatos não é igual, um pode provocar doenças no outro. Não podem ficar juntos dessa maneira, em um ambiente sem ventilação, sem sol… MERCADO DOS HORRORES. Reação de fobia do buldogue francês, quando o dono da loja abriu a gaiola para pegá-lo e me mostrar. O pobrezinho se encolheu todo no fundo, apavorado. “Não, pode deixar”… eu disse. Buldogue francês tigrado de 5 meses, sendo vendido por R$ 700,00. Mesmo “papo” sobre pedigree e buldogues de R$ 3000,00.
Dono da loja: Olha dona, essa cor é muito mais cara que a outra, mas eu faço pra sra. por R$ 700,00 também. O dono da loja me mostra o cão, explicando que buldogues franceses são muito bons, muito dóceis, estão na moda e “esse ainda é um ótimo reprodutor.” Reparem as orelhas para trás: típica expressão do medo. Na loja onde estão vendendo buldogues franceses, havia 02 (dois) boxers em estado óbvio de subnutrição. Estavam muito magros, com todas as costelas aparentes e muito quietinhos sobre um monte de palha no chão. Maria Cristina Araújo Figueiredo – CRMV 4010 – “Responsável” técnico pela loja que vende os boxers desnutridos, os buldogues franceses não socializados, gatos misturados a cães…
Se ele é o “melhor amigo do homem”, Deus me livre do inimigo.
Filhote com diarréia.
Essa família passeava inocentemente, imersa em sua ignorância, em um lugar imundo e infecto, com seu cãozinho no sábado pela manhã. Parvovirose, cinomose, giardíase, coccídia… o que mais poderia estar à espreita deste scottie?
Pintinhos se amontoam em um pequeno espaço. Muitos deles depenados e perebentos.
Coelhos e aves como vizinhos de gaiolas.
Microbiotas diferentes e incompatíveis = Manifestação de doenças.
Gaiolas sujas = Manifestação de doenças.
Gaiolas amontoadas = Manifestação de doenças.
Onde está a Drª Maria Cristina Araújo Figueiredo que não viu isso?
O lugar do ganso não é aí. Ele não quer uma gaiola maior. Ele quer liberdade.
Eu não tive coragem de entrar nesta loja. Dado o mal cheiro do lado do lado de fora, acredito que havia cabritos, carneiros e leitões lá dentro.


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A situação dos animais no Mercado Central me condói.
Não há nenhuma consideração pelo sofrimento, pelo estado de saúde, pela fome, pelas necessidades dos animais que ali estão amontoados. É comércio por comércio, sem a menor preocupação com a VIDA que ali existe.

Quem é responsável por fiscalizar isso???
Vamos lutar pelo fim da mercantilização de animais no Mercado Central de BH.

Por favor, enviem essa postagem a todas as pessoas que você conhece, que se importam com a VIDA.
Contra os maltratos aos animais vendidos no Mercado Central de Belo Horizonte, ASSINE: http://new.petitiononline.com/pelavida/petition-sign.html .
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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