e-mails e mensagens através do orkut que recebi, em manifestação contra do Mercado da Vergonha.

O nº de pessoas que já caiu no conto do vigário, comprou um animal e levou doenças para dentro de sua casa não é pouco.

É uma pena não haver Campanhas Governamentais em nosso país pelas causas animais.
Elas tem o poder de informar, de maneira simples, um grande nº de pessoas, de todos os níveis sociais e culturais.

O uso do preservativo masculino para evitar doenças sexualmente transmissíveis, o cigarro como agente maléfico à saúde, são paradigmas imbuídos pelas campanhas públicas. Portanto, não há dúvidas que elas funcionam!

Mas, enquanto o governo não faz a sua parte – e não faz mesmo, em muitas coisas – não podemos cruzar os braços, devemos fazer a nossa.

Por isso, alguns canis do Brasil, muitos canis da América do Norte, Europa e Austrália trabalham com o REGISTRO LIMITADO.

Um cão encaminhado com registro limitado tem pedigree, mas é destinado, exclusivamente, à companhia. Nunca à vida reprodutiva ou a dogshows.

Por que?

Porque o objetivo da criação de cães é o desenvolvimento e o melhoramento de determinada raça canina.
Criar cães não é simplesmente acasalar um cão que possua pedigree a outro que possua pedigree também.
Deve-se levar em conta as características fenotípicas que cada exemplar possui, o que cada exemplar pode complementar no outro, para virtualmente, produzir uma prole superior aos pais. Exige-se muito conhecimento da raça para isso.
No caso do buldogue francês, isso vai muito além do padrão que a FCI propõem, pois características como movimentação, olhar, expressão facial não estão descritas, mas são importantes.
(Deve-se ainga levar em conta que o padrão original, em francês, não foi adequadamente traduzido para o português… Portanto, não adianta seguir o padrão traduzido à risca)

Criar cães não é, como muitos acham, uma forma fácil de lucrar.
Existem muitos custos associados à criação de cães: exames de saúde para escanear doenças genéticas (obviamente, cães portadores de doenças genéticas são castrados – qualquer que seja ela), inseminações, cesárea, ultrassons, suplementos, vitaminas, alimentação da melhor qualidade, investimentos em veterinários, vacinas importadas, medicação.
E outros custos não mencionados, como alto investimento em exposições, disponibilidade de tempo para cuidar dos filhotes dia e noite por muitos dias, noites em claro cuidando dos bebês, meses investindo em socializá-los.

E, claro, selecionar humanos de estimação que não irão abandonar o cãozinho porque “ele está chorando à noite” ou “ele faz xixi por toda a casa”, dar extensas garantias de saúde ou até mesmo devolver o valor integral do filhote em certos casos, e estar disponível para os novos donos por toda a vida do cão, inclusive para eventuais devoluções.

Como vocês podem ver, a responsabilidade em colocar um cãozinho de raça no mundo é muito grande.
– Tenho que selecionar proprietários que prezarão pelo bem-estar do cão e estão preparados para desfrutar (dos momentos bons e não tão bons) da rotina de ter um buldogue francês em casa;
– Tenho que me certificar que ele jamais será abandonado;
– Tenho que proteger o meu trabalho de scan genético e estudo de morfologia, para não denegrir a raça, meu nome e a linhagem de meus cães;
– Tenho que evitar que descendentes do meu canil caiam nas mãos de fabricantes de filhotes ou criadores de fundo de quintal;
– Tenho uma responsabilidade social, em não contribuir com o aumento de cães abandonados nas ruas.

Por isso, não abrimos mão do REGISTRO LIMITADO.
Nossos cães são destinados exclusivamente à companhia daqueles que desejam um buldogue francês fofinho disputando um cantinho do sofá!

Os frenchies para dogshow e reprodução são encaminhados exclusivamente a amigos criadores experientes, de minha inteira confiança, que trabalham em conformidade com meus princípios éticos. Sem exceção!

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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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