Muitas pessoas acham que sou “vendedora de cachorro” e relegam, os bichinhos, ao trato de uma simples mercadoria.
O grande lance é que, o trabalho que faço, é o improvement de uma raça de cães, além – é claro – de selecionar lares adequados para os “meus” filhotinhos. Aliás, essa é a razão do registro limitado que adotei: acasalar cães não é unir dois cães com pedigree, da mesma raça, aleatoriamente. Por trás disso, há horas de muitoooooo estudo diário.
Mas, hoje pela manhã, recebi uma ligação e descrevo aqui o diálogo:
ele – Alô, é a Camilli?
eu – É sim, pois não…
ele – Eu estou querendo comprar um buldogue francês seu, mas tem que ser filho do Tigre e eu dou R$ 500,00 nele, à vista.
eu – Perdão, meu senhor. Mas, o único filhote que eu tenho está reservado.
ele – Qual é a faixa de preços de vocês?
eu – É acima da que o senhor citou, senhor.
ele – Mas, que absurdo, pagar mais de R$ 500,00 em um cachorro, eu entrei no site X e vi o buldogue francês…
(…)
Já vi e ouvi essa novela!
Mas, de curiosidade, entrei no site. E achei isso:
E mais isso:
E isso também:
Estou estarrecida com a falta de cerimônia do “vendedor” ao dizer o peso dos pais, completamente fora dos padrões normais de buldogues franceses adultos. Os filhotes se mostram bastante esgalgados, numa época em que deveriam estar completamente “redondos”… Obviamente, estou desconsiderando as demais características físicas esperadas para um frenchie, mas espera-se bom trato! Não se espera ver um adorável cãozinho para companhia trancado numa jaula.
SIM, não gosto de abuso animal.
E, se meu pai lesse esse texto, repetiria: “Você é minha Brigitte Bardot!” (meu pai é a-d-o-r-á-v-e-l!!!). Aliás, foi dele que herdei esses genes “I do love animals”.
E já que a eternamente bela Bardot foi citada, visite sua Fundação.]]>