– Parvovirose
– Adenovirose tipo I
– Adenovirose tipo II ou Hepatite Infecciosa
– Parainfluenza
– Coronavirose
– Leptospirose
A diferença entre a V8 e a V10 é que, a primeira imuniza contra 02 cepas da bactéria leptospira, enquanto a segunda, contra 04 (quatro). Na prática, ambas são falhas, uma vez que existem muitas outras cepas infectantes na natureza. Segundo Drª Jean Dodds e cols., uma das implicações mais observadas com o abuso da vacinação está relacionada às doenças auto-imunes, que se apresentam tardiamente. Mas, falaremos sobre isso, oportunamente, em um post futuro. Por isso, mudando o olhar a respeito dos protocolos vacinais, de acordo com esta draª e a American Veterinary Medical Association: – “Core Vaccination”: aquelas vacinas feitas contra doenças potencialmente fatais e altamente contagiosas. > Cinomose
> Parvovirose
> Adenovirose II ou hepatite infecciosa
> Raiva: deve ser feita, no mínimo, 3 a 4 semanas após outras vacinas. As “CORE vacinas” promovem imunidade de, no mínimo, 03 (três) anos, depois que a dose de reforço, feita no 1º ano de idade é feita.
Há estudos em andamento, com o objetivo de demonstrar que a imunidade da vacina antirrábica, depois da dose de reforço do 1º ano, pode durar até 07 (sete) anos!

Por que vacinar anualmente?

– “Non-Core Vacination”: aquelas vacinas que imunizam contra doenças de risco limitado a uma região e/ou de baixa gravidade e/ou de relação custo-benefício que não justifique a sua aplicação e/ou de informação científica insuficiente que justifique a sua aplicação. > Bordetella: É a vacina contra tosse dos canis. Algumas delas podem conter frações imunizantes contra adenovirose II e/ou parainfluenza também. Recomendada apenas para situações de epidemia. Imuniza por 1 ano.
> Leptospirose: recomendada apenas para situações de epidemia ou regiões endêmicas. Mesmo assim, não garante total cobertura, uma vez que apenas 04 (quatro) cepas da leptospira estão na vacina e existem muito mais formas infectantes na natureza. Imuniza por 6 meses.
> Coronavirose: não recomendada. Seu emprego não parece justificável, nem interessante. A doença é pouco prevalente e auto-limitante.
> Giardíase: não recomendada. A vacina evita a eliminação de oocistos, mas não previne a infecção. Não está clara a sua utilidade.
> Adenovirose I
> Parainfluenza
> Lyme (doença sem ocorrência no Brasil)
Como a leishmaniose é doença negligenciada, obviamente, nem é citada em nestas pesquisas.
Todos os meus cães são vacinados e revacinados anualmente. O Brasil é o país número 1 em casos de leishmaniose canina.
* * * * * * * * *
Situação de consultório:
Veterinário: Bom, se você não quer mais vacinar o seu cãozinho todos os anos, nós precisaremos fazer a dosagem de anticorpos dele para cinomose, pelo menos. A cinomose é uma doença que também afeta os adultos. Já a parvovirose é muito raro. Você, que lê este blog: É verdade, doutor. Parvovirose é pouco frequente em cães adultos mesmo! Inclusive, a imunidade dos anticorpos para parvovirose duram muito mais de 3 anos, há pesquisas que dizem que ela dura a vida inteira. (você, que lê este blog – com seu espírito altamente indagador, questiona) Você, que lê este blog: Mas, doutor, a imunidade de um cão não pode ser avaliada apenas através de exames para dosagem de anticorpos. Também existe a imunidade promovida pelas células. Alguns indivíduos respondem às vacinas com imunidade humoral (anticorpos) e outras com imunidade celular. Portanto, um cão pode estar perfeitamente imunizado contra determinada doença e apresentar uma quantidade baixa de anticorpos no resultado do exame. Veterinário: É verdade. Uma dosagem de anticorpos baixa não significa que o cão não está imunizado. Mas, se vier um resultado “normal” saberemos que tudo está bem. CONCLUSÃO: Dosar anticorpos é bom, mas não é seguro, nem determinante, como medida de avaliação da imunidade.
CHANGING VACCINE PROTOCOLS
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CAMILLI CHAMONE

Pós-graduada em Genética e Biologia Molecular. Foi professora universitária federal de Biologia Celular e Genética. Criou buldogues franceses. Foi membro efetivo do Conselho Disciplinar do Kennel Clube de Belo Horizonte. Foi Diretora da Federação Mineira de Cinofilia. É editora do "Seu Buldogue Francês", o maior blog do mundo sobre buldogues franceses, e de todas as mídias sociais que levam esse nome. É palestrante e consultora sobre bem-estar e comportamento canino. Além disso tudo, é perdida e irremediavelmente apaixonada por frenchies.

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