ADEQUANDO PROTOCOLOS
Geralmente, quando escrevo, considero que os pets são como os meus: com história conhecida, bem alimentados, bem cuidados e saudáveis. Para um cãozinho que foi amamentado pela mãe (que é bem alimentada, vacinada e saudável), que não reside em área epidêmica ou não há surto epidêmico de nenhuma doença canina, entendo que o protocolo da Drª Jean Dodds é perfeito.
Sobre epidemia: doença que se desenvolve num local de forma rápida (fazendo várias vítimas), num curto intervalo de tempo. Ocorre, geralmente, quando a população de uma determinada região entra em contato pela primeira vez com um agente patogênico (vírus, bactéria). Neste caso, o sistema imunológico das pessoas não está preparado para combater a doença, que se espalha rapidamente fazendo várias vítimas. Campanhas de vacinação em massa são importantes para evitar epidemias.
Entretanto, devemos considerar que cães errantes (adultos e filhotes), que são resgatados e passam a viver em abrigos não possuem história conhecida, certamente são mal alimentados e pouco saudáveis. Portanto, para estes cães o protocolo deve ser adaptado, porque o ambiente do abrigo não é o mesmo que o ambiente residencial. Em abrigos, mais do que nunca, o veterinário deve estar atento às condições que o cãozinho chega…
O ideal é que o cão seja vacinado assim que chegar. Mas, se o auzinho estiver muito debilitado, talvez não seja a hora, pois seu organismo não responderá adequadamente à vacinação. Será importante manter este cão em uma área de quarentena, para evitar que ele contamine outros cães. Além disso, como a população de cães é grande, a vacina contra bordetella (tosse dos canis) é muito importante.
Aila
Abrigo Piccolina Há muitos anônimos que fazem o mesmo trabalho, em suas próprias casas. O que eles chamam de “proteção” eu chamo de “amor ao próximo”, seja lá o próximo quem for.]]>